O objetivo da assistência pré-natal é o de acompanhar a gestante durante esse período tentando diagnosticar e tratar possíveis doenças que venham a surgir ou que ainda não tinham sido descobertas, tendo como meta, no final da gestação, uma mãe e um recém-nascido saudáveis.
Cartão de Pré-natal
Época de início, número de consultas
Data do Parto - Idade Gestacional
Ganho de Peso, Tamanho do Útero
Toque Vaginal e Preventivo do Colo Uterino
Pressão Arterial
Freqüência dos Batimentos do Coração do Feto
Exames Laboratoriais
Ultra Som
Orientações Gerais
Queixas e duvidas mais freqüentes e suas soluções
Sinais de Alerta
O que levar para a Maternidade?
*Cartão de Pré-natal
Toda gestante deve pedir ao seu obstetra um cartão de pré-natal com todos os dados de importância citados abaixo e que contenha os resultados dos exames realizados. Essa importância é devida ao fato de poder ocorrer a necessidade de uma consulta de urgência e esses dados não estarem disponíveis ao médico que a consultará pela primeira vez, dificultando a tomada de decisões em uma série de possíveis problemas a serem resolvidos. A gestante deverá sempre ter em mãos o cartão de pré-natal quando sair de casa.
*Época de início, número de consultas
O pré-natal deverá ser iniciado o mais precoce possível, de preferência antes do final do primeiro trimestre da gestação.O intervalo entre as consultas deve ser de no máximo 5 semanas entre uma consulta e outra e no último mês esse intervalo deverá ser semanal. O pré-natal só termina quando ocorrer o parto, portanto, o obstetra deverá marcar consultas até que esse fato ocorra.
*Data do Parto - Idade Gestacional
A data provável do parto é calculada a partir da informação da gestante da data do primeiro dia da última menstruação. Soma-se 7 ao dia e subtraí-se 3 ou soma-se 9 ao mês da data informada. Ex: Data do início da última menstruação: 03/05/96.
Data provável do parto: 10/02/97. O parto deverá ocorrer em um período de mais ou menos duas semanas da data calculada, entretanto, toda gestação que atingir a data calculada deverá ser seguida de perto pelo obstetra responsável devido ao risco da placenta se tornar insuficiente para nutrir o feto,fato esse secundário a seu "envelhecimento". A data provável do parto equivale a uma gestação de 40 semanas ou 9 meses. A idade gestacional (tempo de gestação) é calculada pela soma dos dias a partir do primeiro dia da última menstruação até a data da consulta. Dividindo esse resultado por 7 obtêm-se o número de semanas já transcorridas.
*Ganho de Peso, Tamanho do Útero
O ganho de peso de uma gestante deverá se situar entre 9 a 12 quilos do peso antes de se engravidar. O ganho de peso em excesso é prejudicial tanto para a mãe quanto para o feto, como será visto posteriormente. O ganho de peso excessivo pode ser controlado pela realização de caminhadas diárias com a duração de pelo menos uma hora e pelo retirada de massas e açúcares da dieta da gestante. O útero cresce 4 centímetros por mês. No primeiro mês, entretanto, o útero ainda está situado dentro da pelve ("bacia") materna por isso não pode ser medido.Então no segundo mês o útero deverá ter 4 centímetros quando medido a partir do osso da púbis (sínfise púbica) até a projeção do fundo uterino. No nono mês: 9 - 1 (primeiro mês intra-pélvico) X 4 = 32 centímetros.
Época de início, número de consultas
Data do Parto - Idade Gestacional
Ganho de Peso, Tamanho do Útero
Toque Vaginal e Preventivo do Colo Uterino
Pressão Arterial
Freqüência dos Batimentos do Coração do Feto
Exames Laboratoriais
Ultra Som
Orientações Gerais
Queixas e duvidas mais freqüentes e suas soluções
Sinais de Alerta
O que levar para a Maternidade?
*Cartão de Pré-natal
Toda gestante deve pedir ao seu obstetra um cartão de pré-natal com todos os dados de importância citados abaixo e que contenha os resultados dos exames realizados. Essa importância é devida ao fato de poder ocorrer a necessidade de uma consulta de urgência e esses dados não estarem disponíveis ao médico que a consultará pela primeira vez, dificultando a tomada de decisões em uma série de possíveis problemas a serem resolvidos. A gestante deverá sempre ter em mãos o cartão de pré-natal quando sair de casa.
*Época de início, número de consultas
O pré-natal deverá ser iniciado o mais precoce possível, de preferência antes do final do primeiro trimestre da gestação.O intervalo entre as consultas deve ser de no máximo 5 semanas entre uma consulta e outra e no último mês esse intervalo deverá ser semanal. O pré-natal só termina quando ocorrer o parto, portanto, o obstetra deverá marcar consultas até que esse fato ocorra.
*Data do Parto - Idade Gestacional
A data provável do parto é calculada a partir da informação da gestante da data do primeiro dia da última menstruação. Soma-se 7 ao dia e subtraí-se 3 ou soma-se 9 ao mês da data informada. Ex: Data do início da última menstruação: 03/05/96.
Data provável do parto: 10/02/97. O parto deverá ocorrer em um período de mais ou menos duas semanas da data calculada, entretanto, toda gestação que atingir a data calculada deverá ser seguida de perto pelo obstetra responsável devido ao risco da placenta se tornar insuficiente para nutrir o feto,fato esse secundário a seu "envelhecimento". A data provável do parto equivale a uma gestação de 40 semanas ou 9 meses. A idade gestacional (tempo de gestação) é calculada pela soma dos dias a partir do primeiro dia da última menstruação até a data da consulta. Dividindo esse resultado por 7 obtêm-se o número de semanas já transcorridas.
*Ganho de Peso, Tamanho do Útero
O ganho de peso de uma gestante deverá se situar entre 9 a 12 quilos do peso antes de se engravidar. O ganho de peso em excesso é prejudicial tanto para a mãe quanto para o feto, como será visto posteriormente. O ganho de peso excessivo pode ser controlado pela realização de caminhadas diárias com a duração de pelo menos uma hora e pelo retirada de massas e açúcares da dieta da gestante. O útero cresce 4 centímetros por mês. No primeiro mês, entretanto, o útero ainda está situado dentro da pelve ("bacia") materna por isso não pode ser medido.Então no segundo mês o útero deverá ter 4 centímetros quando medido a partir do osso da púbis (sínfise púbica) até a projeção do fundo uterino. No nono mês: 9 - 1 (primeiro mês intra-pélvico) X 4 = 32 centímetros.
*Pressão Arterial
A pressão arterial durante a gestação varia. Inicia-se geralmente semelhante a pressão antes da gestação, cai a partir da trigésima terceira semana e volta novamente a se elevar no final da gravidez. Geralmente, níveis tensionais iguais ou inferiores a 140/90 mmHg sãoconsiderados normais.
Freqüência dos Batimentos do Coração do Feto
A freqüência cardíaca fetal normal varia de 120 a 160 batimentos por minuto, o dobro de um adulto normal.
Freqüência dos Batimentos do Coração do Feto
A freqüência cardíaca fetal normal varia de 120 a 160 batimentos por minuto, o dobro de um adulto normal.
*Exames Laboratoriais
-Hemograma- Principalmente para o diagnóstico de anemia. A partir da metade da gravidez, devido a diluição do sangue, o valor de referência para a normalidade é menor.
-VDRL- Para pesquisar sífilis. Caso o resultado seja negativo o exame deverá ser realizado a cada três meses.
-Pesquisa de Rubéola e Toxoplasmose- Geralmente é pedido o teste de Elisa. Um teste de Elisa com a fração IgM positiva significa infecção recente, com possibilidade de acometimento fetal. Um teste com a fração IgG positiva e a fração IgM negativa geralmente indica imunidade à doença (a paciente já teve a doença anteriormente à gestação e não voltará a tê-la).
-Urina rotina e Urocultura- Pesquisa de infecção urinária e perda de proteína na urina. Essa última é encontrada nas doenças do rim e na pré-eclâmpsia.
-Glicemia de Jejum- Geralmente requerida no início do pré-natal para diagnosticar a presença de diabete anterior a gravidez.
-Glicemia pós-dextrosol- Exame que serve para pré-selecionar um grupo de pessoas que pode ser portador de diabete gestacional; um tipo de diabete que se desenvolve durante a segunda metade da gravidez devido à hormônios produzidos na placenta. O exame deve ser realizado entre a vigésima quarta e vigésima oitava semanas, não tendo validade se realizado anteriormente. Pacientes que engordaram muito, que têm parentes com diabete, que tiveram em gestações anteriores recém-nascidos muito grandes ou que nasceram mortos e nas que na gestação atual apresentam aumento do líquido amniótico o exame deverá ser repetido na trigésima segunda semana degestação.
-Grupo sangüíneo e fator Rh - Sendo a mãe do grupo sangüíneo Rh negativo, deverá ser feita a pesquisa do teste de Coombs indireto. Esse último serve para saber se a mãe já teve contato com sangue Rh positivo e se criou anticorpos. Caso a paciente tenha criado anticorpos dizemos que ela está imunizada e nesse caso o teste de Coombs virá positivo e o feto poderá desenvolver uma grave anemia. Para evitar essa imunização toda paciente Rh negativo que tenha um filho Rh positivo deve, até o terceiro dia de pós-parto, receber a imunoglobulina anti-Rh.
-Ultra SomTrabalhos recentes mostram que o exame de ultra-sonografia não melhora o prognóstico fetal. Realizá-lo ou não, sem uma indicação de alteração detectada pelo exame obstétrico, não aumenta a possibilidade de se ter uma gravidez com êxito. Entretanto, é inegável que os avanços conseguidos com a ultra-sonografia. Quanto mais precoce o exame maior a possibilidade de se acertar a correta idade gestacional (tempo degestação). Um ultra-som entre a 11a e a 13a semanas de idade gestacional serve para pesquisar a prega na nuca do feto que se muito aumentada pode estar associada com malformações genéticas, Síndrome de Down e outras. Realizado por volta da 24a-28a semana de gestação serve para avaliar malformações de órgãos e para ver o sexo fetal. No final da gestação avalia-se a vitalidade do feto e a quantidade de líquido amniótico.
*Queixas e duvidas mais freqüentes e suas soluções:
-Banho - deve ser de chuveiro e diário. Os banhos de imersão, se realizados, não devem ser prolongados e a temperatura da água deve ser semelhante a do corpo(água morna).
Tratamentos dentários - permitidos e aconselháveis desde que o anestésico utilizado não contenha adrenalina.
Tratamentos dentários - permitidos e aconselháveis desde que o anestésico utilizado não contenha adrenalina.
-Duchas vaginais - As irrigações vaginais são proibidas. A região próxima da vagina e do anus deve ser bem higienizada.
-Preparação do mamilo para amamentação- mediante massagens e banho de sol. Naquelas pacientes cujos mamilos não são muito salientes devem ser realizadas trações digitais afim de torná-los mais aptos à sucção futura pelo recém-nascido.
-Vestuário - não exige roupas especiais. O vestuário deve, no entanto, proporcionar comodidade e liberdade de movimentos. Sapatos de salto alto devem ser evitados por interferem no equilíbrio. Os melhores são os de salto médio. As meias elásticas são recomendadas para facilitar o retorno de sangue das pernas. Um porta-seio firme é essencial.
-Atividade sexual- Em gestações sem intercorrências, a relação sexual está liberada desde o início até o final da gravidez, desde que não haja fatores que a contra-indique como sangramento, ameaça de aborto e trabalho de parto prematuro. Contrações uterinas durante o ato sexual são perfeitamente toleradas, não trazendo risco para o feto.
-Exercícios físicos- As atividades físicas devem ser exercidas numa intensidade determinada por limites individuais. Diz-se que a grávida deve aprender a ouvir o corpo, exercitando-se até onde ele permite. Em relação aos esportes, a natação e o caminhar são os mais indicados. As ginásticas com saltos não são recomendadas. (Procurar uma Doula ou uma Educadora Perinatal)
-Viagens- em situações de baixo risco as viagens são permitidas. Recomenda-se que viagens longas sejam acompanhadas por freqüentes períodos de descanso. As companhias aéreas exigem das gestantes que tragam um atestado médico informando a idade gestacional. Geralmente os vôos são proibido após o 8o mês de gestação, em função, não só pelo risco de desencadeamento do trabalho de parto durante o vôo, quando este for mais longo, mas também pela possibilidade da pressurização não ser suficiente para garantir perfeita oxigenação fetal. Entre o sexto e oitavo mês apenas as viagens aéreas de curta duração são permitidas. As viagens longas por meio de automóveis são desaconselhadas no último mês de gestação.
-Fumo- observa-se uma incidência maior de recém-nascidos pequenos quando as mães fumaram durante a gestação. Esse efeito parece ser relacionado ao número de cigarros, principalmente se for maior do 10 por dia. A mulher grávida deve ser encorajada a não fumar ou pelo menos, restringir ao máximo esse hábito.
-Álcool- devido à problemas de malformações do feto e outros, o álcool não deve ser ingerido durante os primeiros três meses de gestação. Após esse período a sua ingestão não deve ser maior que uma dose de destilados ou dois copos de cerveja.
-Pintura de cabelos- Deve ser desaconselhada principalmente no primeiro trimestre de gestação já que as tintas possuem chumbo em sua composição, substância essa que é tóxica.
-Queda de cabelos- É freqüente a queixa de queda de cabelos durante a gestação e no pós-parto. Trata-se de alteração fisiológica (normal) e momentânea. Depois de alguns meses de pós-parto os cabelos voltam a crescer.
-Atividades profissionais- O obstetra deve avaliar as condições de trabalho e, se necessário, sugerir mudanças temporárias em função de atividades que tragam riscos fetais, posturas incomodas, períodos ininterruptos de trabalho, entre outras possíveis intervenções.
-Náusea e vômitos- A paciente deve procurar comer alimentos leves e fazer refeições freqüentes. É importante também o suporte emocional para essa mulher, tanto da parte do médico quanto da família. Medicamentos para parar os vômitos são usados apenas como medida final quando os vômitos estiverem levando a gestante a perder peso ou interferindo com o seu período de repouso.
-Cloasma (manchas no rosto)- recomenda-se o uso de protetor solar continuamente para evitar que apareçam ou se tornem mais pronunciados.
-Pirose (queimação)- A pirose pode ser minimizada pelas seguintes orientações: não dormir logo após uma alimentação (esperar pelo menos uma hora), não realizar refeições de grande volume, alimentar mais vezes e em menor quantidade, evitar café, chocolate e refrigerantes e elevar a cabeceira da cama com dois tijolos de cada lado.
-Constipação- orientação médica durante o pré-natal corrigindo o hábito alimentar. O uso de alimentação que facilite a motilidade intestinal e a formação do bolo fecal (fibras, frutas - mamão, ameixa, laranja com bagaço -, cereais - farelo ou germe de trigo, maior ingestão de líquidos) costumam resolver o problema. O uso de medicamentos e do supositório de glicerina fica restrito aos casos mais rebeldes que venham a trazer desconforto à gestante.
-Varizes- desde o início do pré-natal a gestante deverá utilizar meias elásticas e elevar sempre que possível os membros inferiores. O tratamento específico (injeções ou correção cirúrgica) é contra-indicado durante a gravidez.
-Edema (inchação)- O edema é uma alteração normal durante a gestação e em algumas pacientes pode vir a aparecer ou aumentar após o parto. Edema de mãos e de face devem merecer uma consulta médica, embora na maioria das vezes também não indiquem presença de doença. Diuréticos estão contra-indicados.
-Câimbras- São minimizadas com massagem nas pernas, flexão suave dos pés e calor local. As câimbras ocorrem fisiologicamente durante a gestação, principalmente durante o período de clima frio. A utilização de derivados do leite podem minimizar o problema quando existir carência de cálcio.
-Dores lombares localizadas ou irradiando para às pernas- A maioria dessas dores são secundárias à má postura ao se sentar e ao carregar peso e principalmente devido à sobrecarga imposta à coluna vertebral pelo útero gravídico. Períodos maiores de repouso, correção dos vícios posturais e a realização de exercícios físicos são as medidas adotadas.
-Estrias- A medida mais eficaz é o controle do ganho de peso. A utilização de cremes hidratantes é permitida embora sua eficácia não seja comprovada. Quanto menos a gestante engordar menor é a possibilidade de sua ocorrência.
-Hemorróidas- a dor e edema são aliviados pelo uso de agentes que amolecem as fezes e pela aplicação tópica da anestésicos.
-Uso de vitaminas e anemia- A maioria das anemias que aparecem durante a gravidez são devido a carência de ferro. Durante a gestação uma grande quantidade desse mineral é consumida. A utilização indiscriminada de sulfato ferroso associado ou não a outros minerais e vitaminas é controversa. Deve-se, entretanto, utilizá-lo nas pacientes que tinham fluxo menstrual aumentado, que não ingiram carne vermelha e feijão pelo menos duas a três vezes durante a semana, que estiveram grávidas em um período inferior a um ano, nas portadoras de cardiopatia ou que estejam grávidas de gêmeos. A utilização de sulfato ferroso profilático (com o objetivo de evitar a anemia) é de apenas um comprimido ao dia e com o fim terapêutico é de dois a quatro comprimidos ao dia (1.200 mg/dia). É preferível a sua ingestão antes das refeições devido a acidez do estômago favorecer sua absorção.
-Alimentação- As refeições devem ser mais freqüentes e de pequeno volume, evitando-se assim náuseas e vômitos do início da gestação e os distúrbios digestivos que ocorrem no final. A mulher grávida deve ser orientada a utilizar uma alimentação variada a fim de que suas necessidades e as do feto sejam plenamente satisfeitas. São dispensáveis e devem ser evitados as massas e os açucares. Dietas ricas em cálcio parecem diminuir a incidência de pré-eclâmpsia. A ingestão de um pedaço de queijo de 200g por dia é recomendada para esse fim.
-Vacinação- A vacinação antitetânica é recomendada a partir do 5o. mês para aquelas pacientes não vacinadas, sendo as doses em número de 3, uma a cada 2 meses. Nas vacinadas mais de 5 anos, basta uma dose de reforço entre o sétimo e o oitavo mês. Considera-se vacinada a paciente que tenha recebido qualquer vacinação antitetânica, mesmo que tenha sido apenas durante a infância (tríplice infantil). Nos postos de saúde está sendo administrada a dupla adulto que protege também contra a difteria e pode ser administrada durante a gestação.
-Alterações emocionais- Durante a gestação vários serão os possíveis problemas emocionais. A gestante deverá discuti-los com o seu obstetra. Esses passam por questionamentos sobre a própria gestação, conflitos do casal e financeiros. O obstetra por sua vez deverá sempre estar disposto a ouvir e a aconselhar.
-Uso de medicamentos na gravidez- Todo e qualquer medicamento durante a gestação deve ser prescrito pelo médico obstetra, portanto a automedicação é contra-indicada.
-Dor de cabeça- Embora a maioria dos medicamentos utilizado para tratamento das dores de cabeça sejam inócuos ao feto, os mesmos devem ser evitados. Não devem ser utilizados medicamentos com ergotamina (tipo Neosaldina, Cefalium) devido ao efeito vasoconstritor dessa droga. Os medicamentos a base de ácido acetil salicílico (tipo AAS, Aspirina), não devem ser utilizados no final da gestação devido alterarem a coagulação do sangue e poderem aumentar o sangramento durante o parto e no período pós-parto.
*Sinais de Alerta
**A gestante deverá procurar assistência médica na presença dos seguintes sintomas:
**Febre;
**Dor ao urinar;
**Dor de cabeça não usual (diferente da que já tinha);
**Aparecimento de edema nos braços ou na face, principalmente se acompanhado de dor de
**cabeça não usual ou aumento da pressão arterial;
**Vômitos persistentes com desidratação ou desnutrição;
**Parada de movimentação do feto, após a vigésima sexta semana de gestação, por um período superior a 10 horas;
**Sangramento vaginal - o sangramento sempre é um sinal de alerta, procure sempre orientação médica mas saiba que após a 37ª semana. A preocupação é maior se o volume for superior a de uma menstruação ou acompanhado de cólicas. Nesse caso procure imediatamente a maternidade. A perda de tampão mucoso, semelhante a um catarro claro com raias de sangue e chamado popularmente de sinal, esse fato não deve preocupar a gestante a não ser que venha acompanhado de cólicas freqüentes (intervalo inferior a cinco minutos);
**Dor abdominal tipo cólica - Em gestações inferiores a trinta e quatro semanas procurar assistência médica se vierem em uma freqüência superior a três vezes / hora. Após essa data apenas se de cinco em cinco minutos. Dores abdominais esporádicas são freqüentes durante a gestação e geralmente são devido à contrações esparsas (que não dilatam o colo) ou à distensão dos ligamentos do útero em crescimento. Na dúvida procure assistência médica. Em gestação a termo o prazo para se procurar o médico deve ser de até duas horas. Para uma gestante que nunca teve filhos, após as contrações estarem de cinco em cinco minutos, a mesma deve ser orientada a deitar de lado e observar. Caso as contrações, após um prazo de meia hora, persistirem na mesma freqüência a gestante deverá procurar a maternidade, porém em um prazo de até duas horas. O parto geralmente só ocorrerá após 6 a 8 horas após esse padrão de contrações ser atingido;
**Perda de líquido claro pela vagina - Pode ser devido a rotura de membranas. Geralmente quando isso acontece a gestante tem a sensação de estar urinando sem querer. O volume geralmente é suficiente para molhar a roupa externa (além da calcinha). Em caso de dúvida procurar o serviço médico em prazo inferior a duas horas, mesmo se não estiverem ocorrendo contrações.
*O que levar para a Maternidade?
Coisas de uso pessoal: trazer absorvente íntimo, pasta dental, escova de dente e de cabelo, chinelo, roupa para a alta hospitalar.
O que o hospital fornece:toalhas, roupas de cama, roupa do bebê e fraldas durante a internação, sabonete, papel higiênico e camisolas.
Trazer para a alta hospitalarROUPAS DO BEBÊ, FRALDA E MUITA FELICIDADE.
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