segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Você sabia?

O bebê tem a tuba auditiva mais horizontal, mais curta e mais reta do que o adulto. Cuidado com a postura da amamentação, pois esses fatores facilitam a entrada de leite para orelha. A postura da amamentação deve ser sempre com o tronco superior mais alto do que os membros inferiores.

IMPORTANTE: Esse fenômeno só acontece aos bebês em aleitamento artificial, pois mamando em mamadeira é impossível imitar a pressão negativa que a boca do bebê exerce na mama, causando uma vedação adequada e natural.

#SemanaDaAmamentação

Foto: Você sabia?

O bebê tem a tuba auditiva mais horizontal, mais curta e mais reta do que o adulto. Cuidado com a postura da amamentação, pois esses fatores facilitam a entrada de leite para orelha. A postura da amamentação deve ser sempre com o tronco superior mais alto do que os membros inferiores. 

IMPORTANTE: Esse fenômeno só acontece aos bebês em aleitamento artificial, pois mamando em mamadeira é impossível imitar a pressão negativa que a boca do bebê exerce na mama, causando uma vedação adequada e natural. 

#SemanaDaAmamentação
Repitam comigo: "médico não faz parto, enfermeiro não faz parto, doula não faz parto. Quem faz parto é a mulher!"

Toda vez que ouço que "Dr Fulano faz parto normal" eu me imagino o dotô de jaleco, acocorado e fazendo força, juro!

Na foto, o grande Dr Moysés Paciornik, primeiro obstetra brasileiro a estudar o parto de cócoras em tribos indígenas nos anos 70.

( A.V.)

segunda-feira, 3 de junho de 2013

É natural sentir-se sozinha e perdida em alguns momentos. 

A maternidade traz mudanças imensuráveis na vida de uma mulher. 

Os conflitos internos, as questões práticas e a maturidade exigida para ser para sempre responsável por uma vida são assunto de um tricô que poderia durar para sempre. 

As Mamatracas contam suas experiências


http://mais.uol.com.br/view/nbe3k3g0q0ao/14473443?types=A&

terça-feira, 7 de maio de 2013

Notícia Linda

Notìcia linda :


"Uma unidade neonatal onde a choradeira foi substituída pela tranquilidade. Esse é o resultado de uma experiência iniciada há três meses no Hospital Univer¬sitário de Maringá (HUM). Os recém-nascidos prematuros ou abaixo do peso ideal são colocados em redes, instaladas dentro das incubadoras. Além de acalmar os bebês, o método está ajudando no desenvolvimento das crianças.
A ideia surgiu por acaso. A auxiliar de enfermagem Isabel Leli não sabia mais o que fazer para acalmar os bebês, que não paravam de chorar. “Tinha um em especial que chorava de¬¬¬mais. Ele estava há três meses internado, bem carente e exigia muita atenção. Eu estava tentando acalmá-lo dentro de incubadora, quando surgiu a ideia de suspender a criança. Utilizei uma faixa de canguru como rede e ela se acalmou imediatamente”, diz.
Após a experiência, Isabel descobriu que o modelo já vinha sendo adotado em outros hospitais do país, principalmente na região Nordeste. Segundo a auxiliar de enfermagem, a criança se acalma porque a rede simula o espaço intrauterino da mãe. “Quando o bebê nasce, ele sofre um trauma, pois deixa um espaço onde está aconchegado e se sentindo seguro. A rede passa a sensação de um espaço com limites, que acalma o bebê”, explica.
Isabel usou as redes para as outras crianças prematuras da unidade. Costureiras do hospital foram chamadas para confeccionar materiais sob medida para as incubadoras. As “redes neonatais” do HUM são feitas com pedaço de corda e flanela, um tecido que não irrita a pele dos bebês. “Não existe contraindicação. Todos os bebês estáveis podem se beneficiar do método e se sentir em casa novamente”, comenta a médica pediatra Maria Cássia Barros.
Acelerando a recuperação
Tradicionalmente associada a uma imagem de descanso e lazer, a rede adquiriu a função de recuperar. Além de acalmar os bebês, o método permite que as crianças deixem o hospital mais rapidamente. “Geralmente, os prematuros são mais irritados. Como a rede deixa as crianças mais calmas, o gasto energético delas diminui. Poupando energia, elas ganham peso e se desenvolvem mais depressa”, explica a enfermeira Edilaine Freitas."

FONTE: Gazeta do Povo - Paraná

Relações Familiares

http://www.prg.unicamp.br/aulas/index.php/relacoes-familiares-infancia

La maternidad acompanada


http://www.obstare.com/FichaArticulo~x~La-maternidad-acompanada~IDArticulo~103.html

Laura ..... Alunas, amigos queridos !! Momentos que me deixam saudades ! España que ti quiero !












quarta-feira, 24 de abril de 2013





INGURGITAMENTO MAMÁRIO (MAMAS EMPEDRADAS)

No ingurgitamento mamário, há três componentes básicos: congestão/aumento da vascularização, acúmulo de leite e edema decorrente da congestão e obstrução da drenagem do sistema linfático. Não havendo alívio, a produção do leite é interrompida, com posterior reabsorção do leite represado. O aumento da pressão intraductal faz com que o leite acumulado sofra um processo de transformação em nível intermolecular, tornando-se mais viscoso. Daí a origem do termo “leite empedrado”.

É importante diferenciar o ingurgitamento fisiológico do patológico. O primeiro é discreto e representa um sinal positivo de que o leite está descendo. Não requer intervenção.

Já no ingurgitamento patológico, a distensão tecidual é excessiva, causando grande desconforto, às vezes acompanhado de febre e mal-estar. A mama encontra-se aumentada de tamanho, dolorosa, com áreas difusas avermelhadas, edemaciadas e brilhantes. Os mamilos ficam achatados, dificultando a pega do bebê, e o leite muitas vezes não flui com facilidade. Costuma ocorrer com mais freqüência em torno do terceiro ao quinto dia após o parto e geralmente está associado a um dos seguintes fatores: início tardio da amamentação, mamadas infrequentes, restrição da duração e frequência das mamadas, uso de suplementos e sucção ineficaz do bebê.

O ingurgitamento pode ficar restrito à aréola (areolar) ou ao corpo da mama (periférico) ou pode acometer ambos. Quando há ingurgitamento areolar, a criança pode ter dificuldade na pega, impedindo o esvaziamento adequado da mama, o que piora o ingurgitamento e a dor.

Prevenção
As seguintes recomendações são úteis na prevenção do ingurgitamento mamário:
- iniciar a amamentação o mais cedo possível;
- amamentar em livre demanda;
- amamentar com técnica correta;
- evitar o uso de suplementos.

Tratamento
Uma vez instalado o ingurgitamento, recomendam-se as seguintes medidas:
- se a aréola estiver tensa, ordenhar manualmente um pouco de leite antes da mamada, para que ela fique macia o suficiente para o bebê abocanhar a mama adequadamente;
- amamentar com freqüência, em livre demanda;
- fazer massagens delicadas nas mamas, importantes na fluidificação do leite viscoso e no estímulo do reflexo de ejeção do leite;
- usar suporte para as mamas ininterruptamente - sutiã com alças largas e firmes, para alívio da dor e manutenção dos ductos em posição anatômica;
- usar compressas frias após ou nos intervalos das mamadas para diminuir o edema, a vascularização e a dor.

Se o bebê não sugar, a mama deve ser ordenhada manualmente ou com bomba de sucção. O esvaziamento da mama é essencial para dar alívio à mãe, diminuir a pressão mecânica nos alvéolos, aliviar o obstáculo à drenagem da linfa e edema, diminuir o risco de comprometimento da produção do leite e, sobretudo, da ocorrência de mastite.

Apesar de não haver comprovação quanto à eficácia das compressas frias (ou gelo envolto em tecido) no alívio dos sintomas do ingurgitamento mamário, elas podem ser úteis quando se quer reduzir a produção do leite. A hipotermia local provoca vasoconstrição temporária e, conseqüentemente, reduz o fluxo sangüíneo, com conseqüente redução do edema, aumento da drenagem linfática e menor produção do leite. Tais compressas não devem ser utilizadas por mais de 15 a 20 minutos. Por outro lado, compressas mornas promovem vasodilatação, aliviando a compressão local, porém posteriormente, aumentam o volume de leite nas mamas, o que pode ser desvantajoso na vigência de ingurgitamento mamário.

Fonte:
Artigo: Problemas comuns na lactação e seu manejo
Elsa R. J. Giugliani


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Peso gestacional


                                                                    
                                                                   Importantíssimo

segunda-feira, 1 de abril de 2013


Coleção Amiga
CHUPETAS e MAMADEIRAS: malefícios comprovados


Mamadeiras e Chupetas são desnecessárias.
Embora utilizadas pela maioria das crianças, mamadeiras e chupetas podem causar inúmeros danos e serem transmissores de germes e vermes. Por isto, uma série de recomendações e normas estão sendo criadas para desencorajar o uso e controlar a publicidade destes produtos, até então inocentes símbolos da infância.


O passo 9 para o sucesso do Aleitamento Materno adotado pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança da OMS/UNICEF estabelece que não deve ser dado ao lactente chuquinhas ou chupetas mesmo sendo ortodônticas. O uso de bicos artificiais leva ao fenômeno "confusão de bicos", isto é, uma forma errônea de recém nascido posicionar a língua e sugar o seio, levando-o ao desmame precoce. O recém nascido (RN) nasce com o reflexo de sugar e deglutir que permite, quando bem posicionado por sua mãe, à uma pega correta dos seios, ou seja, envolvendo o mamilo e a aréola. Numa boa pega, a língua fica por baixo (no assoalho da cavidade oral) para pressionar o osso de palato, formando um movimento peristáltico, ritmado, como uma onda. Desta forma ele consegue ordenhar os ductos ou ampolas lactíferas, esvaziando os seios e satisfazendo-se. Na posição errada (má pega) o RN só abocanha o mamilo, não conseguindo esvaziar os seios, causando dor, fissuras, tensão materna, fome, choro e insatisfação do bebê.
Na mamadeira ou na chuquinha, o RN empurra a ponta da língua contra o palato para deter o fluxo do leite artificial, da água ou do soro glicosado (que são dispensáveis) e não suga, mas apenas engole passivamente o alimento.
Um estudo realizado no Rio Grande do Sul e publicado internacionalmente constata que o risco de um lactente ser desmamado era maior para os usuários dos bicos artificiais e chupetas do que para os não usuários. Além do bebê ficar viciado com uma pega inadequada, o fato dele sugar menos o peito, faz com que a sua mãe produza menos leite.
Os recém nascidos que usam chupetas geralmente sofrem de Moniliase Oral (Candidíase ou o famoso "sapinho") e as chuquinhas ou mamadeiras são veículos de contaminação, porque os líquidos ou leites artificiais podem ser preparados de forma não higiênica e atrapalham a proteção imunológica fornecido pelo Leite Materno.

CÁRIE DE MAMADEIRA
No Brasil, 11,7% das crianças até 2 anos têm a chamada cárie de mamadeira. Segundo a odontopediatra Marcia Eduardo, especializada em tratamento de bebês, a cárie é uma doença contagiosa que pode ser passada de mãe para filho. Beijar o bebê na boca, soprar seu alimento ou limpar a chupeta com a própria saliva são hábitos pouco higiênicos, mas ainda muito comuns, que transmitem a bactéria da cárie.

CHUPETAS SÃO "CALA A BOCA"
Nos EUA as chupetas recebem o sugestivo nome de "pacifiers", que significa "pacificadores", ou "me deixa em paz". O lactente no seu primeiro ano de vida está na fase oral do seu desenvolvimento psico-sexual e a Amamentação em livre demanda (sem horários) é capaz de suprir por si só esta necessidade de sugar, a chamada "sucção não nutritiva".

AMAMENTAÇÃO EVITA HÁBITOS ORAIS VICIOSOS
Esta é uma das conclusões da tese de mestrado "Aleitamento, hábitos orais deletérios e má-oclusões: existe uma associação ?" da professora Júnia Maria Chein Serra Negra, de Odontopediatria da Universidade Federal de Minas Gerais. Ela investigou práticas orais de 357 crianças de 3 a 5 anos, em 4 escolas de classes sociais diferentes de Belo Horizonte, constatando a hipótese de que os lactentes que não foram aleitadas ao seio, ou o foram por curto período, desenvolvem hábitos orais viciosos.
A chupeta foi o mal hábito que mais prevaleceu, chegando a 75% dos casos. Ao mesmo tempo, 62% das crianças com respiração bucal tomaram mamadeiras por mais de 1 ano e as crianças com maus hábitos orais apresentaram 4 vezes mais a chance de desenvolver a mordida cruzada. A pesquisadora lembra ainda que, ao nascer, o recém nato tem o queixo pouco desenvolvido, (retrognatismo fisiológico) exatamente para facilitar o encaixe de sua boca no seio da mãe e que o forte movimento de sucção ao seio vai estimular o crescimento dessa estrutura, projetando-a para frente. Além disso, a amamentação implica na sincronicidade dos movimentos de sucção, deglutição e respiração, auxiliando a coordenação da respiração evitando o hábito da respiração bucal, que favorece a instalação de alergias e amigdalites.
A maior incidência de hábitos viciosos foi registrada no grupo de filhos caçulas. Segundo a professora, isto acontece pelo estímulo que recebem para manterem um comportamento infantilizado.
A Dra. Gabriela Dorothy de Carvalho, especialista em cirurgia buco-maxilo-facial e diretora do Centro de Estudos Avançados em Odontologia e Fonoaudiologia afirma que a Amamentação é a: - prevenção da "Síndrome do Respirador Bucal"; - profilaxia das patologias do aparelho respiratório; - forma de evitar a deglutição atípica; - prevenção da mal-oclusão; - profilaxia das disfunções crâneo-mandibulares; - e a melhor maneira de prevenir as dificuldades da fonação.
Excepcionalmente, quando por alguma razão médica o bebê não pode ser amamentado ou sua mãe aleitar, utilizamos copinhos ou xícaras para a administração de leite materno ordenhado.

VEÍCULO DE TRANSMISSÃO DE ENTEROPARASITOS E COLIFORMES FECAIS
Acaba de ser publicado mais um trabalho científico (Pedroso & Siqueira, 1997) que descobriu cistos de protozoários, larvas de helmintos em chupetas. Ovos de Ascaris lumbricóides, Enterobius vermiculares, Trichuris trichiura, Taenia sp e larvas de Ancylostomatídae foram encontrados em 11,63% das chupetas examinadas. Neste artigo os autores afirmam que as mães não tem conhecimento da importância da higienização e do papel que as chupetas desempenham como disseminadoras de infecções. Observam também o percentual elevado de sua utilização (na faixa etária de 4 e 5 anos são utilizados por 50 % das crianças estudadas).
Já havia relatos que a utilização de chupetas aumentam o risco de Otite Média Aguda (Niemela et cols., 1995), de episódios diarréicos infecciosos (Laborde et cols., 1993), de má oclusão dentária (Niemela et cols., 1994) e de contaminação de coliformes fecais em 49% das chupetas examinadas (Tomasi E et al, 1992) o que mais uma vez reafirma a necessidade de abolirmos seu uso.

INMETRO REPROVA CHUPETAS
Análises laboratoriais realizadas em abril de 1996, pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial indicam que estes produtos estão oferecendo riscos ao consumidor mais vulnerável. Uma dezena de marcas foram testadas em vários itens como: embalagem, material, construção e ensaios físicos (tração e fervura) e o resultado é que apenas uma marca teve aprovação em todos os quesitos. O Ministério da Indústria e Comércio junto com o Ministério da Saúde estão criando um regulamento de Certificação de Chupetas.
A "Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes" (CNS, 1992) deixa bem claro que os rótulos de mamadeiras, bicos e chupetas devem conter a seguinte mensagem:
"A criança amamentada ao seio não necessita de mamadeira e de bico".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • Newman J. : "Breastfeeding problems associated with the early introduction of bottles and pacifiers" J of Human Lactation 6 (2): 59-63, 1990.
  • Victora CG, Tomasi E, Olinta MTA, Barros, FC: "Use of pacifiers and breastfeeding duration" The Lancet, 341: 404-406, 1993.
  • Tomasi E, Victora CG, Olinto MT et al.: "Uso de chupetas em crianças: padrões de uso, contaminação e associação com diarréia". II Congresso Brasileiro de Epidemiologia. Programa e resumos. BH, 1992: 173.
  • ______. : "Padrões e determinantes do uso de chupetas em crianças". Jornal de Pediatria 1994; 70: 167-73.
  • Tomasi E, Victora CG, Barros FC et al.: "Epidemiologia do uso de chupetas em Pelotas, RS". II Congresso Brasileiro de Epidemiologia. Programa e resumos. BH, 1992: 173.
  • Elegbe IA, Elenezer OO, Iyabode ERN et al.: "Pathogenic bacteria isolated from infant feeding teats". Am J dis Child 1982; 136: 672-4.
  • Mathur GP, Marthur S, Khanduja GS: "Nonnutritive suckling and use of pacifiers". Indian Pediatr 1990, 27: 1187-9.
  • Pedroso RS, Siqueira RV: "Pesquisa de cistos de protozoários, ovos e larvas de helmintos em chupetas de crianças de zero a sete anos". J pediatr (Rio J.) 1997; 73:21-25.
  • Lang, S; Lawrence, CJ & Orme, RLE: "Xícara: um método alternativo para alimentação infantil". Archives of disease in childhood 71: 365-369, 1994.
  • Niemela M, Uhari M, Hannuksel A,: "A pacifier increases the risk of recurrent acute otitis media in children in day-care centers". Pediatrics 1995; 96:884-8.
  • Mathur GP, Marthur S, Khanduja GS: "Non-nutritive suckling and use of pacifiers" Indian Pediatr 1990; 27:1187-9.
  • Niemela M, Uhari M, Hannuksel A: "A pacifier and dental stricture as risk factors for otitits media".
  • Inter J pediatr Otrohinolarygol 1994; 29:121-7.
  • Pontes da Silva, GA: "O uso de chupetas contribui para uma maior ocorrência de enteroparasitoses ?".
    J pediatr (Rio J) 1997; 73:2-4.
  • Valdés V; Sánchez, AP & Labbok: "Manejo clínico da lactação - assistencia à nutriz e ao lactente"
    Ed. Revinter, RJ, 1996.
Prof. Marcus Renato de Carvalho - IBFAN Rio
Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFRJ
Diretor da Clínica Interdisciplinar de Apoio a Amamentação
Rua Carlos Góis, 375, s. 404
Leblon
22440 040 Rio de Janeiro – RJ
BRASIL
 http://www.aleitamento.com/a_artigos.asp?id=x&id_artigo=285&id_subcategoria=2


quinta-feira, 21 de março de 2013


Conduta e Ética da Doula

Mara Freire

Atuar como doula é algo que requer muita responsabilidade, amor e respeito ao mais profundo sentimento da mulher.

A doula também muitas vezes acompanha e orienta no pós-parto e aleitamento, nos cuidados com o recém-nascido; às vezes, nas próprias tarefas domésticas ou apenas só ouvindo o desabafo da mulher. A doula dá apoio e acolhimento, evitando assim que muitas mulheres tenham depressão pós-parto, situação que muitas vezes torna-se um agravante na vida não só delas como de toda a sua família, trazendo muito sofrimento a todos, principalmente ao bebê.

A doula deve ter convicção de tudo o que é preciso fazer, para que neste momento tão importante da vida de uma mulher, ela possa passar segurança, firmeza e muito carinho.

É necessário que a doula estude bastante e tenha conhecimento de como agir em várias situações, inclusive em casos de emergência, providenciando ajuda especializada, para evitar assim que a vida e saúde dessa gestante e seu bebê sejam postas em risco.

Muitos obstáculos, às vezes, impedem o trabalho de uma doula, entretanto quando esse trabalho é feito com firmeza e dedicação certamente consegue superá-los. Assim, após os vários partos em que auxiliei, dos vários bebês que recebi em meus braços no momento grandioso do nascimento, tenho a certeza que minha missão neste mundo realmente é ser o que sou... “DOULA”! E assim para cada sorriso de uma mãe com seu bebê no peito, agradecidas, realizadas como mulher e como mãe, plenas em terem vivido sua gestação e parto de forma digna e humanizada, eu agradeço à Deus por ter me dado este dom que contribuiu para este resultado.

Após 25 anos de experiência em acompanhamento de partos, posso dizer que não há uma regra a seguir, não há formulas. O melhor caminho é sempre o diálogo franco e aberto. A gestante deve expressar seus desejos e sentimentos que precisam ser respeitados e acatados, jamais contestados.

Cabe à doula ser o mais “invisível” possível, cumprindo seu papel de estar ao lado, apoiar, acolher, sem interferir nas decisões de sua cliente ou da equipe multidisciplinar (médico, parteiras, enfermeiras, outras). É importante deixar a natureza da mulher falar e agir. O corpo com seu instinto é a melhor voz a ser seguida.

Contudo, há vários estudos que comprovam que certas posições proporcionam vários benefícios à mulher e ao bebê. Assim sendo, cabe-nós orientar e proporcionar informações durante a gestação ou mesmo na hora do parto, ensinando algumas técnicas e posições que podem contribuir para um melhor bem estar (físico, emocional e fisiológico), para um melhor posicionamento do bebê. O objetivo é permitir que o corpo reaja de uma forma positiva, proporcionando um parto saudável e tranqüilo.

Nossa missão é de orientar e mostrar possíveis caminhos a serem seguidos, mas a decisão final cabe somente à mulher. A posição da doula é a de ouvir, mais do que falar. Ele deve tranquilizar, mais do que conflitar.

Hoje existem muitas técnicas de preparo para a gestação e parto, através de exercícios físicos, respiratórios e massagens (yoga, pilates, hidroginástica e outros). Junto ao condicionamento psicológico e emocional, esta preparação dá à gestante condições para o conhecimento de seu corpo, do funcionamento de seu organismo, do processo fisiológico e das mudanças emocionais e relacionais que possam ocorrer. Com isso, melhora a postura, há mais disposição para enfrentar os desafios que possam vir a surgir.


Condutas

Existem algumas condutas a serem seguidas pelas doulas, de modo que ela saiba o que pode fazer e o que não deve fazer com sua cliente e equipe multidisciplinar. Incluem também suas responsabilidades para com a gestante que a contrata.

Devemos sempre agir
:

•    Com muita responsabilidade, comparecendo sempre nas visitas marcadas, informando a grávida com indicações de leituras, sites, profissionais adequados a qualquer situação anormal, que não seja da competência do atendimento da doula;
•    Propor um plano de parto para que assim já se estabeleça uma parceria e um melhor preparo sobre como agir na hora do parto;
•    Se possível estabelecer um contato com o profissional responsável pelo parto, para que esse possa já se familiarizar com a doula e assim estabelecer um bom convívio;
•    Se colocar á disposição da família e da equipe médica, para qualquer necessidade seja de comunicação ou outras;
•    Sempre estar ao lado da gestante para tudo que ela precisar, apoiando-a em tudo e em todas suas decisões.

Nunca devemos fazer
:

•    Realizar tarefas medicas como aferir pressão arterial, verificar os batimentos cardíacos fetais, toques vaginais e outros;
•    Tomar decisões pela cliente, podendo sim coletar informações necessárias para o auxilio da cliente, para que essa possa fazer suas escolhas com consciência. Poderá também lembrá-la quanto  ao seu plano de parto, se houver divergências;
•    Jamais falar com a equipe médica em nome da cliente ou no lugar dela, com relação ao que diz respeito á decisões que estejam sendo tomadas ou á possíveis outras;
•    Nunca tomar atitudes por conta própria, ou intervir em procedimentos e decisões seja de sua cliente, família ou equipe de saúde.

Falha no oferecimento de serviços:

•    A doula deverá fazer todo possível para atender ao parto. Entretanto pode acontecer disso ser impossível, em geral devido à rapidez do parto). Nesse caso, a falha do atendimento é de responsabilidade da  doula e não deverá ser feita nenhuma cobrança monetária dos seus serviços. Caso tenha recebido prévio adiantamento, este deverá ser reembolsado.
•    Por outro lado, se devido a circunstancias que fujam ao controle da doula ou se por um acaso a cliente falhe ao localizá-la à tempo, a parcela já paga não deverá ser devolvida e nada mais deverá ser pago.


Ética


Como em qualquer outra profissão as doulas devem agir com ética profissional sempre. Essa conduta é seguida em todos os países.
Podemos considerá-las como:

•    Integridade pessoal, moral e profissional, mostrando-se uma pessoa idônea;
•    Dedicar-se em constante aperfeiçoamento de seus estudos, mantendo-se sempre informada e com isso mantendo sua qualidade de atendimento profissional e no exercício de suas funções;
•    Priorizar os interesses de sua cliente, respeitando sempre suas possíveis escolhas, prestando toda assistência de forma que sua experiência de parto seja a melhor possível;
•    Respeitar sempre a privacidade de suas clientes, agindo sempre de forma sigilosa em relação a qualquer informação ou conversa que tenham durante seu acompanhamento;
•    Orientar o encaminhamento de sua cliente á serviços ou profissionais adequados em possível situação que estejam fora de sua área de atuação;
•    Sempre manter a seriedade e cumprir com todos os compromissos firmados com sua cliente;
•    Doulas profissionais devem oferecer honorários justos e ponderados, jamais deixando de cumprir com seu papel de apoiar e ajudar, caso surja alguma dificuldade econômica de sua cliente. Estabelecendo uma  forma que essa  possa cumprir  com o acordo feito.
•    Deve haver respeito no tratamento com suas colegas de trabalho, jamais invadindo suas clientelas ou difamando seus serviços profissionais;
•    Respeitar os outros profissionais multidisciplinares envolvidos no parto, não invadir seu espaço de atuação e muito menos criticá-los quanto suas atuações;
•    Deve ter consciência no que compete à exatidão da atuação e a partir daí manter a integridade da profissão;
•    Se prestar serviço voluntário, que o faça com amor e por amor sem esperar ou cobrar retorno seja financeiro ou reconhecimento de qualquer espécie;
•    Objetivar sempre o bem-estar geral de sua cliente gestante e do bebê, estendendo esse cuidado aos demais familiares, oferecendo informações na medicado possível, esclarecendo sobre o estado de saúde da parturiente e da criança, e tranquilizando assim a todos;
•    Ser leal e apoiar incondicionalmente a gestante sem tecer criticas ou querer fazer prevalecer sua opinião. Cuidar dela com amor, deixando-a livre para se descobrir forte e empoderada em sua capacidade feminina de parir.


Ética é tudo na vida !!!


quarta-feira, 20 de março de 2013

"A Bolsa Mágica de Uma Doula "


                       E o que contém na "Bolsa de Uma Doula "??

"A Bolsa Mágica de Uma Doula "



Bebê a caminho ... Hora de arrumar as malas ... Hum !! Nesse caso, hora de arrumar a "Bolsa"!!


E o que nós Doulas levamos para um evento tão importante como o "nascimento de um Bebê"?

São tantos elementos especiais que levo  para atender um parto. Elementos esses que são responsáveis por tornarem mágica minha bolsa.
Preciosas dodes ... amor, disposição, sabedoria de palavras, o ouro do silêncio, carinho, a luz da confiança e minha  total certeza de que essa é minha missão de vida e jamais duvidar da  capacidade dna natureza feminina em sua condição de parir.





E somando á tudo isso, existem alguns itens que se tornam de grande  útilidade na hora do parto.
Não existe assim um "segredo" ou uma regra aplicável a todas, afinal, cada doula tem sua peculiar caracterista,  técnicas pessoais e vai assim se descobrindo e com sua experiência de trabalho, vai construindo sua "magia", o que é útil, ou não, carregar em sua bolsa. Digamos umas "pitadas" disso e daquilo...

Vai influir também o ambiente onde se realizará o parto e assim contribui para a escolha sobre o que levar. Dentro do hospital, por inúmeras vezes, nos delimitará o uso de muitos elementos. Dependendo da Instituição hospitalar, totalmente proibido tudo... sendo assim :) não se "puede" nada de nadica.  Mas, diferentemente do hospitalar, quando um parto acontece em casa, domiciliar, da pra fazer a festa, pois nos é totalmente  permitido em uma gama imensa de  flexibilidade, e "a mágica bolsa da doula" realmente pode dar vazão á diversos e especiais elementos... E assim por acabar como a bolsa da Mary Poppins: " recheada de tesouros", que nada mais são do que  simples objetos " pero" "mas" "contudo"  "todavia" e " entretanto" absolutamente indispensáveis.





Particularmente na minha contém :


  • Meias quentes;
  • Elásticos de cabelo;
  • Tiaras;
  • Toucas plásticas para banho;
  • Cds de relaxamento;
  • Pen drive com músicas gostosas;
  • Um espelho, que não precisa ser mágico :p mas um que dê para mulher ver seu filho nascendo, caso ela ou quem mais queira (marido e família);
  • Caderneta para anotações (para anotar detalhes específicos do parto, como horários, ritmos das contrações, dilatação, hora de nascimento, para anotar os fatos interessantes do parto e depois relatar à mãe, que muitas vezes perde a noção do tempo e esquece detalhes curiosos);
  • Bola suíça;
  • Máquina fotográfica;
  • Massageador;
  • Bolinha de tênis ou similar para massagem;
  • Bolsa de água quente (pode ser usada com água gelada, se for o caso);
  • Bolsa gel;
  • Sal para escada-pés;
  • Uma muda de roupas, caso eu me suje durante o parto, e um casaquinho para as madrugadas;
  • Toalha de rosto;
  • Incenso;
  • Livro para ler nos intervalos;
  • Ou palavras cruzadas;
  • Maiô para companhar a parturiente no chuveiro ou banheira;
  • Toalha de banho;
  • Chinelos;
  • Comidas diversas (bolo, biscoito, barra de cereais, mel, suco de caixinha, água... e por favor uma boa barra de chocolate);
  • Uma canga, que se pode usar como rebozo;
  • Velas e óleos essências para aromaterapia;
  • Um bom macinho de lavanda e alecrim, muita energia positiva, fé e pedir ao Universo que tudo isso e mais aquilo seja abençoado por Deus e por toda força da Natureza .. Amém !!

Posso dizer que o componente mais importante que eu preciso ter quando for acompanhar uma mulher.. uma  gestante.. uma mãe, é meu amor, meu comprometimento, todas as palavras de confiança que eu puder dizer, minhas duas mãos e meu coração !

Mara Freire




segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Conduta e Ética da Doula



Conduta e Ética da Doula
Mara Freire

Atuar como doula é algo que requer muita responsabilidade, amor e respeito ao mais profundo sentimento da mulher.

A doula também muitas vezes acompanha e orienta no pós-parto e aleitamento, nos cuidados com o recém-nascido; às vezes, nas próprias tarefas domésticas ou apenas só ouvindo o desabafo da mulher. A doula dá apoio e acolhimento, evitando assim que muitas mulheres tenham depressão pós-parto, situação que muitas vezes torna-se um agravante na vida não só delas como de toda a sua família, trazendo muito sofrimento a todos, principalmente ao bebê.

A doula deve ter convicção de tudo o que é preciso fazer, para que neste momento tão importante da vida de uma mulher, ela possa passar segurança, firmeza e muito carinho.

É necessário que a doula estude bastante e tenha conhecimento de como agir em várias situações, inclusive em casos de emergência, providenciando ajuda especializada, para evitar assim que a vida e saúde dessa gestante e seu bebê sejam postas em risco.

Muitos obstáculos, às vezes, impedem o trabalho de uma doula, entretanto quando esse trabalho é feito com firmeza e dedicação certamente consegue superá-los. Assim, após os vários partos em que auxiliei, dos vários bebês que recebi em meus braços no momento grandioso do nascimento, tenho a certeza que minha missão neste mundo realmente é ser o que sou... “DOULA”! E assim para cada sorriso de uma mãe com seu bebê no peito, agradecidas, realizadas como mulher e como mãe, plenas em terem vivido sua gestação e parto de forma digna e humanizada, eu agradeço à Deus por ter me dado este dom que contribuiu para este resultado.

Após 25 anos de experiência em acompanhamento de partos, posso dizer que não há uma regra a seguir, não há formulas. O melhor caminho é sempre o diálogo franco e aberto. A gestante deve expressar seus desejos e sentimentos que precisam ser respeitados e acatados, jamais contestados.

Cabe à doula ser o mais “invisível” possível, cumprindo seu papel de estar ao lado, apoiar, acolher, sem interferir nas decisões de sua cliente ou da equipe multidisciplinar (médico, parteiras, enfermeiras, outras). É importante deixar a natureza da mulher falar e agir. O corpo com seu instinto é a melhor voz a ser seguida.

Contudo, há vários estudos que comprovam que certas posições proporcionam vários benefícios à mulher e ao bebê. Assim sendo, cabe-nos orientar e proporcionar informações durante a gestação ou mesmo na hora do parto, ensinando algumas técnicas e posições que podem contribuir para um melhor bem estar (físico, emocional e fisiológico), para um melhor posicionamento do bebê. O objetivo é permitir que o corpo reaja de uma forma positiva, proporcionando um parto saudável e tranquilo.

Nossa missão é de orientar e mostrar possíveis caminhos a serem seguidos, mas a decisão final cabe somente à mulher. A posição da doula é a de ouvir, mais do que falar. Ele deve tranquilizar mais do que conflitar.

Hoje existem muitas técnicas de preparo para a gestação e parto, através de exercícios físicos, respiratórios e massagens (yoga, pilates, hidroginástica e outros). Junto ao condicionamento psicológico e emocional, esta preparação dá à gestante condição para o conhecimento de seu corpo, do funcionamento de seu organismo, do processo fisiológico e das mudanças emocionais e relacionais que possam ocorrer. Com isso, melhora a postura, há mais disposição para enfrentar os desafios que possam vir a surgir.


Condutas

Existem algumas condutas a serem seguidas pelas doulas, de modo que ela saiba o que pode fazer e o que não deve fazer com sua cliente e equipe multidisciplinar. Incluem também suas responsabilidades para com a gestante que a contrata.

Devemos sempre agir
:

•   Com muita responsabilidade, comparecendo sempre nas visitas marcadas, informando a grávida com indicações de leituras, sites, profissionais adequados a qualquer situação anormal, que não seja da competência do atendimento da doula;
•   Propor um plano de parto para que assim já se estabeleça uma parceria e um melhor preparo sobre como agir na hora do parto;
•   Se possível estabelecer um contato com o profissional responsável pelo parto, para que esse possa já se familiarizar com a doula e assim estabelecer um bom convívio;
•   Se colocar á disposição da família e da equipe médica, para qualquer necessidade seja de comunicação ou outras;
•   Sempre estar ao lado da gestante para tudo que ela precisar, apoiando-a em tudo e em todas suas decisões.

Nunca devemos fazer
:

•   Realizar tarefas medicas como aferir pressão arterial, verificar os batimentos cardíacos fetais, toques vaginais e outros;
•   Tomar decisões pela cliente, podendo sim coletar informações necessárias para o auxilio da cliente, para que essa possa fazer suas escolhas com consciência. Poderá também lembrá-la quanto  ao seu plano de parto, se houver divergências;
•   Jamais falar com a equipe médica em nome da cliente ou no lugar dela, com relação ao que diz respeito á decisões que estejam sendo tomadas ou á possíveis outras;
•   Nunca tomar atitudes por conta própria, ou intervir em procedimentos e decisões seja de sua cliente, família ou equipe de saúde.

Falha no oferecimento de serviços:

•   A doula deverá fazer todo possível para atender ao parto. (Entretanto pode acontecer disso ser impossível, em geral devido à rapidez do parto). Nesse caso, a falha do atendimento é de responsabilidade da  doula e não deverá ser feita nenhuma cobrança monetária dos seus serviços. Caso tenha recebido prévio adiantamento, este deverá ser reembolsado.
•   Por outro lado, se devido a circunstancias que fuja ao controle da doula ou se por um acaso a cliente falhe ao localizá-la a tempo, a parcela já paga não deverá ser devolvida e nada mais deverá ser pago.


Ética 

Como em qualquer outra profissão as doulas devem agir com ética profissional sempre. Essa conduta é seguida em todos os países.
Podemos considerá-las como:

•   Integridade pessoal, moral e profissional, mostrando-se uma pessoa idônea;
•   Dedicar-se em constante aperfeiçoamento de seus estudos, mantendo-se sempre informada e com isso mantendo sua qualidade de atendimento profissional e no exercício de suas funções;
•   Priorizar os interesses de sua cliente, respeitando sempre suas possíveis escolhas, prestando toda assistência de forma que sua experiência de parto seja a melhor possível;
•   Respeitar sempre a privacidade de suas clientes, agindo sempre de forma sigilosa em relação a qualquer informação ou conversa que tenham durante seu acompanhamento;
•   Orientar o encaminhamento de sua cliente á serviços ou profissionais adequados em possível situação que estejam fora de sua área de atuação;
•   Sempre manter a seriedade e cumprir com todos os compromissos firmados com sua cliente;
•   Doulas profissionais devem oferecer honorários justos e ponderados, jamais deixando de cumprir com seu papel de apoiar e ajudar, caso surja alguma dificuldade econômica de sua cliente. Estabelecendo uma  forma que essa  possa cumprir  com o acordo feito.
•   Deve haver respeito no tratamento com suas colegas de trabalho, jamais invadindo suas clientelas ou difamando seus serviços profissionais; 
•   Respeitar os outros profissionais multidisciplinares envolvidos no parto, não invadir seu espaço de atuação e muito menos criticá-los quanto suas atuações;
•   Deve ter consciência no que compete à exatidão da atuação e a partir daí manter a integridade da profissão;
•   Se prestar serviço voluntário, que o faça com amor e por amor sem esperar ou cobrar retorno seja financeiro ou reconhecimento de qualquer espécie;
•   Objetivar sempre o bem-estar geral de sua cliente gestante e do bebê, estendendo esse cuidado aos demais familiares, oferecendo informações na medicado possível, esclarecendo sobre o estado de saúde da parturiente e da criança, e tranquilizando assim a todos;
•   Ser leal e apoiar incondicionalmente a gestante sem tecer criticam ou querer fazer prevalecer sua opinião. Cuidar dela com amor, deixando-a livre para se descobrir forte e empoderada em sua capacidade feminina de parir.