sexta-feira, 25 de abril de 2008

......PARTE 5














MUITO se tem falado nas vantagens do parto natural: do método Leboyer, da posição de cócoras à moda dos índios, entre outras novas técnicas da obstetrícia, com o objetivo de tornar o nascimento de um ser humano o menos traumático possível. Sabe-se, hoje em dia, que nascer, antes de tudo, é uma experiência de dor para a criança que se esforça, junto com a sua mãe, para chegar ao mundo novo que a espera. E sabe-se, ainda, que, de acordo com as circunstâncias em que ocorre o parto, esta pode ser uma experiência muito traumática para a criança. Mas a natureza nos prega algumas peças. Nem sempre aquela mãe que se preparou durante toda a gestação para o parto normal consegue chegar a ele por motivos que fogem ao seu controle e do seu médico. São inúmeros os problemas que podem surgir na hora do nascimento e aí entram em cena as conquistas da medicina que, se não podem proporcionar uma situação ideal, vão muitas vezes reparar que poderia ser um mal maior. E o caso da cesariana, do nascimento por instrumento - o fórceps - e o parto induzido, recursos que o obstetra recorre quando existe risco de vida para a mãe ou para o bebê. Não é difícil entender porque o parto normal é a condição ideal para o nascimento de um bebê. Como o próprio nome já diz, é uma coisa natural, fisiológica. Se a gravidez transcorre normalmente e quando a mulher começa a entrar em trabalho de parto seu útero 'se contrai como é esperado e a dilatação é boa, é claro que a chance de acontecer alguma coisa de errado tanto para a mãe como para o filho é mínima. Em muito pouco tempo, mãe e filho estarão juntos, usufruindo dos primeiros contatos. Quando se fala em parto normal, que é aquele em que não se observa nenhuma anormalidade, aponta-se uma razão fundamental para que se busque durante toda a gestação essa forma de dar à luz: é a importância, já comprovada por uma série de estudos, do relacionamento entre mãe - e filho desde o primeiro momento. No parto espontâneo, a mãe ajuda seu filho a nascer, os dois se esforçam juntos e ela o acalenta logo que ele consegue, após manobras muito complexas, sair de dentro dela. É gratificante para ambos e mais ainda para o bebê que, provavelmente, não vai guardar nenhuma imagem traumática ou sensações desagradáveis desse momento que poderá ficar marcado para toda a vida no seu subconsciente, Por isso é indispensável durante toda a gravidez uma assistência médica correta, tendo como objetivo proteger a mulher e a criança. E muito importante corrigir desde o começo qualquer anomalia que surja na gestante para evitar que a gravidez com problemas a conduza a um parto perigoso. Nesse contexto, o estado emocional dessa mãe também é levado em conta.Um parto considerado fácil, que não traz maiores riscos de vida para o bebê ou a mãe, pressupõe algumas condições: que não seja demasiadamente demorado com mais de oito horas, que não leve a criança a um grande grau de anoxia - ausência de oxigênio - e que ele não seja comprimido pela estrutura fisiológica da mulher e nem traumatizado pela ação inábil do médico. A cada vez que ocorre uma das situações descritas acima, o obstetra é obrigado a recorrer aos instrumentos ou à cirurgia para garantir que no final tudo dê certo com um mínimo de dano possível. Cesariana só quando necessário. A cesariana a pedido é condenável!, costuma afirmar a maioria dos médicos. Isso porque houve um momento em que a possibilidade de marcar a data do nascimento da criança, a perspectiva de não sentir dores ou a pura vaidade sexual - o medo do alargamento do canal vaginal - levou milhares de mulheres a optar pela cirurgia para ter o seu filho. Foi um modismo que chegou chegou a questionar a famosa ética médica. A cesária, neste caso, não passa de um subproduto de uma mulher que não está preparada para a maternidade, de uma pessoa imatura. não assumida. Hoje esta moda está superada. Em seu lugar, as mulheres buscam cada vez mais a volta ao estado mais primitivo no ato de dar à luz. A cirurgia retoma ao seu lugar, ou seja, um recurso usado em situações de emergência. Isso porque não é um ato natural, é uma intervenção cirúrgica que apresenta todos os riscos de qualquer operação. Mesmo com toda a técnica, com as condições de segurança máxima dos modernos métodos de anestesia, podem ocorrer situações inesperadas, principalmente para o bebê. Por isso, a cesariana só é indicada para casos em que haja riscos para a criança ou a mãe. Se o bebê está mal colocado, transversalmente ou de nádegas; no caso de uma desproporção entre o diâmetro da sua cabeça e a bacia da mãe; quando os tecidos não se dilatam; ou em casos de hemorragias graves. E um problema sério preocupa até hoje os obstetras: o cálculo exato da data para uma cesária previamente marcada, uma vez que um erro pode ocasionar o nascimento de um prematuro, de uma criança que vai precisar de um tratamento especial para sobreviver.


Fórceps, um método pouco usado - Sem necessidade, a cesariana passa a ser uma agressão física. A criança é retirada quase que bruscamente do interior do útero onde viveu os nove meses de gestação sem o ritual da passagem pelo canal vaginal. E afinal , como já foi dito, trata-se de uma operação que requer destreza e prática do médico. E bem verdade que, quando tudo corre bem, é um alívio para todos, mas a cirurgia pode acarretar, ainda, o aparecimento de problemas respiratórios no bebê, além de aderência abdominal para a mulher. O uso do fórceps já está praticamente abolido da obstetrícia. Mas esse instrumento foi largamente usado durante muitos anos, quando representava a única saída para terminar um parto já adiantado e interrompido subitamente, com riscos de sofrimento e vida. Esse instrumento é basicamente constituído por duas colheres, feitas para se ajustarem à cabeça do bebê. Pelos perigos que podem causar, o aparelho foi simplificado pela linguagem popular que o chama, em vez de colher, de ferro. Mas o que vale não é o fórceps e sim o homem que o está manejando. Quando utilizado por mãos inábeis e quando não são observadas as condições de aplicabilidade, pode causar realmente uma série de graves problemas tanto para a mãe quanto para o filho. A parturiente corre o risco de sofrer rupturas perigosas, vaginais e de bexiga, além de outros traumatismos pélvicos. O bebê pode ser afetado por hemorragias cerebrais, afundamento da caixa craniana, lesões do couro cabeludo, contusões, hematomas e até mesmo problemas de origem nervosa. O recurso do fórceps é utilizado quando o parto já está no final. O bebê já está quase nascendo, sua cabeça já entrou na chamada bacia pequena, mas o parto não progride. O fórceps, portanto, só entra em cena quando todos os outros recursos já foram experimentados. Com a paciente anestesiada, as duas colheres do instrumento penetram no canal genital, ajustando-se inteiramente à cabeça do neném prestes a nascer. Depois que a cabeça é presa, o apare- lho manejado pelo médico imita o processo natural e a criança é suavemente retirada.


Outra opção - o parto induzido - A indução é feita quando, em determinadas condições, o prolongamento da gravidez for perigoso para a mãe e para o bebê. E o caso, por exemplo, de uma incompatibilidade de Rh, em que a continuidade da gestação expõe a criança aos anticorpos, à diabete , ao sofrimento da passagem mal-sucedida, ou quando acontece o rompimento prematuro da bolsa d'água. Nestes casos, a indução deve ser tentada, não sem antes proceder a uma avaliação da maturidade do bebê e à verificação do colo do útero que já deve estar um pouco dilatado. A finalidade da indução é fazer o parto começar de uma forma artificial, provocando as contrações uterinas, como num parto normal, dilatando o colo do útero e expulsando então o bebê espontaneamente, Não é aconselhável à gestante persuadir o médico a induzir o nascimento só porque está cansada da gravidez ou quer uma data marcada para ter o seu bebê. Uma indução mal conduzida ou em situação indesejável pode acarretar muito sofrimento para a criança devido à demora e às contrações prolongadas.



.................PARTE 4


No mundo cá de fora, enquanto a barriga não aparece, fica difícil imaginar a intensidade e a velocidade com que todo este processo está se desenvolvendo em seu interior. Vinte e quatro horas depois de fertilizado, o óvulo começa a se dividir. Inicialmente, em duas células, depois em quatro, oito, 16, e assim por diante. De uma bola de células surgirá, onze semanas depois, um embrião dotado de todos os órgãos, com sexo definido e que já experimenta seus sentidos. A esta altura, nosso herói já tem cerca de três centímetros e pesa 11 gramas. Sua vida, ainda tão curta, já passou por várias etapas importantes. Ele testou os atos reflexos, adquiriu uma linguagem corporal ainda que primitiva e, na nona semana, começou a tarefa de formar o esqueleto. Após a décima-segunda semana, o feto desenvolveu os sentidos da audição, paladar, tato e visão. Assim, ele chupa seus dedinhos, prova o sabor do líquido amniótico, toca a parede do útero materno; puxa o cordão umbilical, percebe a penumbra à sua volta, ouve os batimentos do coração da mãe, os ruídos do seu intestino e a sua voz. Não se sabe ainda de que maneira, mas é certo que também capta as mudanças do estado emocional de quem o está gerando. Avisem a todos, estourem champanhe, distribuam sorrisos e muita alegria, Há bons motivos para comemorar. Afinal, não é a toda hora que acontece um fenômeno maravilhoso, como o início de uma nova existência. No meio da festa, é desnecessário questionar sobre o momento em que ela surge. Se é quando espermatozóide e óvulo se fundem, se é mais tarde quando o feto já pode viver de forma autônoma ou se apenas quando, na hora do parto, metade de seu corpo já está fora do útero da mãe. Concepções filosóficas ou religiosas à parte, aqui só nos cabe enaltecer a vida. E em qualquer instante que ela comece será sempre bem vinda.


UM mundo envolto em carinho, água, pouco barulho, paz, tranqüilidade. De vez em quando, o som de batidas de um coração que está por ali, bem perto, mas não incomoda. Não é preciso fazer qualquer tipo de esforço, pois o alimento vem gentilmente, saciando-o de todas as necessidades. E são muitas necessidades. Afinal, trata-se de uma vida em formação. Cada célula, cada órgão do ser humano estará se desenvolvendo ali, desde o instante em que foi gerado.Passa o tempo. Pouco a pouco, o conforto do feto vai sendo comprometido, pois ele vai crescendo e o espaço ficando pequeno. Por enquanto, porém, ainda há muito que curtir aquele lugar. Vivendo sua vidinha, chupando seus dedinhos para experimentar a sucção, dando seus pontapés para lembrar à mamãe que ele está por ali e tirando suas sonecas, pois, afinal, todo mundo precisa descansar um pouco.E os movimentos vão ficando cada vez mais difíceis. Basta espichar um pouquinho as pernas, que lá está ele cutucando as costelas da mãe. Ela põe a mão sobre seu corpinho, e pede: "meu filhinho, não faça isso com a mamãe". Ah! Esta natureza bendita! Se, daqui a alguns séculos, tudo se transformar, será difícil para nossos descendentes imaginar como uma vida se formava dentro de outra vida. E conviviam juntas durante nove meses! De repente, um empurrão. Outro e mais outro. Uma verdadeira revolução o atinge e o tira daquela paz tão decantada. Céus! O que será que vai acontecer agora? Outras espremidas. Abre-se um canal em sua frente. E ele começa a escorregar, entre espremidas ainda. Num momento, o canal fica mais estreito, escuro, estranho. E lá vai ele para um mundo que ainda não sabe qual é. Será que tudo começa ou termina aqui?Nasceu! A luz pode até ferir seus olhinhos, a temperatura certamente é diferente. Além disso, será preciso fazer esforço, a partir de agora, para respirar e se alimentar. Mas há compensações, e muitas. É bom, é preciso sentir o afago da mamãe e do papai, olhar seu rosto, conhecê-la de perto. Principalmente se lhe dão oportunidade de ficar junto a ela desde osprimeiros minutos do nascimento.Oferecem-lhe um seio, ele suga e de lá sai o mais gostoso dos líquidos. Viva! Uma nova experiência. Tudo isto não é apenas especulação. A medicina e a psicologia já têm algumas certezas sobre o que acontece com o bebê no momento do nascimento. Que é uma incrível e extraordinária passagem, uma vivência importante, disso ninguém tem dúvida. Alguns estudiosos acreditam que o nascimento pode determinar até atitudes e posturas do adulto diante da vida.Algumas afirmações são, de fato, inquestionáveis. O nascimento é um salto, a primeira experiência do bebê em busca da autonomia, e representa uma grande mutação. De uma forma abrupta - se o neném tiver que ser retirado através de uma cesariana ou de um parto mais agressivo - ou mais lenta, se as coisas forem mais naturais, agora vai ser preciso enfrentar um mundo bem diferente. Imenso, desconhecido, em que, no mínimo, os sons e as luzes não lhe chegam mais tão resguardados pelo corpo da mamãe, como até então.É bem verdade que, hoje em dia, muito se tem feito para tentar suavizar o momento do nascimento. No entanto, por mais que se tente, a hora em que o novo ser entra no mundo é, sempre foi e sempre será uma experiência complexa. Mas, não dá para esquecer que é também um acontecimento natural, que faz parte de um todo muito harmônico preparado em milênios pela natureza para que mais uma pessoa chegue ao nosso planeta.Até bem pouco tempo, não se pensava muito na criança, por ocasião do parto, a não ser sob o ponto de vista de sua vitalidade e de seu bem-estar físico. Acreditava-se, por exemplo, que os recém-nascidos não sentiam nada, não ouviam, não viam e, portanto, também não sofriam. Podia-se virá-los de cabeça para baixo, pendurá-los pelos pés, pesá-los numa balança fria, dar-lhes palmadas e o choro que surgia era encarado como uma expressão de sua normalidade e saúde. Nenhuma dessas medidas era tomada por maldade. Tratava-se, simplesmente, de conceitos médicos solidamente estabelecidos e repassados por muitas gerações, que só começaram a cair há pouco tempo.Principalmente quando um obstetra francês, Fréderick Leboyer, resolveu colocar no papel, de maneira incisiva, mas muito poética, o que muita gente já estava sentindo e experimentando a respeito do nascimento. Levando em conta suas próprias experiências vividas quando observava com atenção todo o comportamento da criança ao nascer, Leboyer lançou o livro Nascer Sorrindo, que representou uma verdadeira revolução na forma como os bebês devem ser recebidos ao mundo quando nasciam. "As coisas, na verdade, são muito simples" - ele afirma. Façamos como os amantes. Penumbra. Silêncio. Recolhimento. O tempo pára e assim a criança pode chegar. Antes do nascimento, não existia nem interior, nem exterior, nem frio, nem calor. Ao chegar, cai no mundo dos contrários. Mas se for recebido com suavidade, o bebê nasce como se saísse de um sono feliz.


Mas, o que será da geração que nasceu sorrindo? Terá o nascimento tanta importância? A estas perguntas, responderemos com o imponderável: só o futuro poderá nos confirmar o que já estamos observando. O certo é que é um instante solene, digno, belo, mágico, emocionante. Em um momento, o pequenino ser deixa de ser feto, passa a ser um recém-nascido vivente, um filho, uma pessoa registrada na sociedade, com todos os direitos e deveres dos cidadãos. Que não nos digam que isto não é um marco! Entre um longo antes - a gestação - e um longo depois - a vida aqui fora - uma breve, mas uma maravilhosa e fundamental passagem. Esse caminho, cada bebê percorre à sua maneira. Da mesma forma que cada parto é vivido particularmente, com todas as suas peculiaridades. Sempre, porém, representará um marco - o mais importante da vida - a ser relembrado, comentado e comemorado por todos com um toque muito especial de emoção, de magia.

FASES DO TP - PARTE 3

Acada semana que passa, você acompanha maravilhada o aumento de sua barriga,sinal mais evidente da gravidez. O abaulamento do abdome, mais pronunciado a partir do quarto mês, decorre da necessidade de espaço para o bebê se desenvolver no interior da cavidade uterina. Para se ter uma idéia dê quanto o útero se modifica durante a gestação, basta lembrar que o órgão, cujo formato normal assemelha-se ao de uma mão fechada, abrigará ao final dos nove meses um volume de peso nunca inferior a cinco quilos: bebê, placenta e o líquido onde ele se acomoda. À medida que vai precisando de espaço, o feto vai forçando o deslocamento de vários órgãos, como o fígado, o estômago, os intestinos e abexiga. Outros músculos também tomam parte nesse processo de descobrir um lugar onde aninhar com conforto o bebê que está crescendo dentro de você. Os músculos abdominais, dotados 'de fibras de grande elasticidade, se expandem durante os dois últimos trimestres da gravidez.


Para que, depois, você volte à antiga forma é preciso exercitá-los, preservando a sua tonicidade. Uma musculatura que se alonga e não se contrai acaba se tornando flácida e é justamente isto que tem de ser evitado. Com ginástica, você se livra daflacidez - FLACIDEZ é uma palavra que mete medo em todos homens e mulheres. E o que dizer então de seu significado para as grávidas? Realmente, os músculos abdominais se esticam ao máximo durante a gravidez, mas você pode ter certezade que com a sua participação, com o seu em penho, estes músculos estarão outravez em forma, após o nascimento do bebê. Mulheres que sempre fizeram ginástica, e que estão por isso com os músculos abdominais mais elásticos, já entram na gravidez com grande vantagem.
Isto não quer dizer que as outras estejam condenadas a uma flacidez abdominal. Nada disso. Se você já completou o terceiro mês de gestação, comece sua ginástica amanhã. Ao contrário do que se pensa, o enfraquecimento, a perda de rigidez da musculatura abdominal ocorre antes do parto, embora, é claro, só fique mais evidente depois que abarriga volta ao normal. É muito comum se ouvir dizer que fulana está com uma barriga bonita. O elogio deve-se, quase sempre, ao reduzido volume do ventre e a seu aspecto rijo, como se estivesse suspenso por uma cinta invisível. Talvez seja uma novidade para muitas gestantes, mas a verdade é que o abaulamento exagerado do ventre é decorrente da falta de exercícios.
Quando a musculatura está sendo trabalhada de forma a contrair-se, o útero tem um crescimento para cima (na direção do umbigo), ao invés de se projetar para a frente. Além de sinalizar a possibilidade de uma flacidez muscular, esse abaulamento exagerado acarreta prejuízos durante e após a gravidez. Como a barriga está pesando muito, a gestante começa a deslocar o corpo para a frente e, na busca desse equilíbrio, acaba forçando demasiadamente a coluna vertebral. Isto costuma provocar dores agudas nas costas, em virtude de compressão das raízes dos nervos. A outra conseqüência do abaulamento exagerado do ventre é o esgarçamento das camadas mais profundas da pele, outro fantasma que vive assustando muita gente e que é conhecido pelo nome de estria.


Ginástica:Um curso para preparação para o parto é a melhor opção - Apartir do terceiro mês de gravidez, a mulher já pode iniciar um programa de ginástica, três dias na semana, à base de exercícios musculares, respiratórios e de relaxamento. Os exercícios respiratórios serão de grande valia durante o trabalho de parto da mesma forma que os de relaxamento, que podem ser espontâneos ou induzidos.

ESTÁGIOS DO TP- PARTE 2

Estágios do Trabalho de Parto


Na maioria das vezes, após a internação, a gestante é submetida a alguns preparos determinados pelo médico.

Primeiro Estágio:

inicia-se com contrações regulares e termina com a dilatação completa do colo uterino. A duração desse primeiro estágio varia muito de mulher para mulher, mas é normal um espaço de 4 a 12 horas para uma mulher que vai dar à luz pela primeira vez, e de 2 a 6 horas para uma mulher que já teve pelo menos um filho antes.Ao iniciar o primeiro estágio, a cabeça do bebê começa a descer e o colo do útero a dilatar-se.
As fortes contrações do útero dilatam o colo gradualmente e as membranas se rompem. Ao terminar primeiro estágio, o colo do útero apresenta sua dilatação máxima: 10 cm ou 5 dedos.

Segundo Estágio:

começa quando o colo uterino atinge sua dilatação máxima e termina com a saída completa do bebê. Nesta fase, você sentirá uma sensação de pressão sobre a região perineal.As contrações uterinas, conjugadas ao esforço da mãe, empurram o bebê para a vagina. A cabeça do recém-nascido é alongada porque para passar pelo colo do útero e pela vagina, ela vai sendo espremida e moldada da melhor maneira possível.
Isso só acontece porque na hora do nascimento, os ossos do crânio do bebê ainda não se soldaram uns aos outros.
Esse formato pontudo desaparece rapidamente.Esse segundo estágio não costuma demorar mais que 2 horas. Em geral é bem mais curto, principalmente depois do primeiro filho. A parte mais demorada é a passagem da cabeça do bebê, pois o resto do corpo sai em menos de um minuto.


Terceiro Estágio:

começa imediatamente após o nascimento da criança e termina com o desprendimento da placenta da parte uterina, que é expelida pela vagina. Isso ocorre de 3 a 5 minutos após o parto.

Indução:

chama-se indução o procedimento pelo qual se inicia, através de medicamentos, o trabalho de parto. Esse procedimento somente é indicado pelo médico após avaliação.


Condução do Trabalho de Parto:

é o mesmo processo da indução usado pelo médico, quando o trabalho de parto se prolongou demasiadamente, sem que o bebê tenha descido pelo canal de parto.
Esse procedimento é realizado em determinadas circunstâncias como: quando as contrações permanecem distanciadas ou tenham cessado totalmente; quando a bolsa já se rompeu e o trabalho de parto não tenha começado espontaneamente. Nesses casos, é utilizado um medicamento que estimula ou faz com que as contrações se regularizem (soro).


Tipos de Parto

Parto Normal:


a expulsão do bebê ocorre somente com a pressão que as paredes do útero exercem sobre o mesmo. Normalmente, em um parto normal, é realizada a episiotomia, que consiste em um corte cirúrgico feito na região perineal para auxiliar a saída do bebê e evitar ruptura dos tecidos perineais.(mas isso é contra as determinações da OMS)
A sutura é feita imediatamente após o parto, cicatrizando em poucos dias. Na maior parte dos casos, é necessário dar alguma anestesia para diminuir as dores e garantir a segurança da mãe e do bebê.

Parto Fórceps:

parto via vaginal no qual se utiliza um instrumento cirúrgico semelhante a uma colher, que é colocado nos lados da cabeça do bebê para ajudar o obstetra a retirá-lo do canal de parto.


Aparelho Vácuo-Extrator:

o vácuo-extrator funciona como um aspirador de pó em miniatura e pode ser usado sem uma episiotomia. A ventosa é colocada na cabeça do bebê e ele é sugado para fora a cada contração. Isso produz uma saliência na cabeça do bebê como se fosse um galo, que desaparece alguns dias após o nascimento.


Parto Cesárea:

é a retirada cirúrgica do bebê. Esse procedimento é realizado quando mãe ou bebê apresentam algumas situações específicas, tais como: eliminação de fezes (mecônio) pelo bebê, dentro da bolsa; alteração do batimento cardíaco do bebê; problemas com o funcionamento ou posicionamento da placenta; eclampsia ( hipertensão materna grave); infecção ativa de herpes genital; bebê muito grande em proporção à bacia materna; posicionamento incorreto do bebê; gestação múltipla.

Tipos de Anestesia

Bloqueio Perineal ou Anestesia Local:

realizada apenas na área da episiotomia.


Bloqueio Espinhal: Raqui e Peridural:

A Raqui promove o bloqueio sensitivo e motor, ou seja, a paciente deixa de sentir e movimentar as pernas e o baixo ventre. Esse tipo de anestesia proporciona um relaxamento maior da região pélvica e sua instalação é mais rápida.

A Peridural promove apenas o bloqueio sensitivo, ou seja, a paciente deixa apenas de sentir, permanecendo a movimentação; eliminando a dor, mas não interferindo nas contrações uterinas.

SOBRE DILATAÇÃO TP E PN - PRIMEIRA PARTE

Parto

Chama-se parto o processo de nascimento do bebê. Mulheres bem orientadas sobre esse momento tão importante de suas vidas, dão a luz com muito mais tranqüilidade e alegria.
Quantos meses demora a gestação?
Uma gestação completa tem 40 semanas aproximadamente. Considera-se normal um retardo de até 15 dias. Os bebês que nascem antes de 37 semanas são considerados prematuros.

Como é o trabalho de parto?

O parto normal tem três fases:

1. Dilatação - é o período mais demorado. Tem início quando se iniciam as contrações ritmadas que promovem a abertura da parte inferior do útero e vai até o momento da expulsão do bebê. Para as primíparas (gestantes do primeiro filho), essa fase pode durar de algumas horas.

2. Nascimento - é o momento mais trabalhoso para a mãe e para a criança. Inicia-se quando a dilatação do colo do útero atinge de 10 a 12 centímetros, de modo que a abertura do canal seja suficiente para a passagem da cabeça do bebê. As contrações tornam-se muito fortes e, em conjunto com o esforço da mãe, impulsionam a criança para fora.

3. Expulsão da placenta - após o alívio da expulsão do nenê, há uma fase rápida que em que o útero se contrai ainda uma vez para expulsar a placenta, que se destaca da sua parede. Há sangramento dos vasos que a alimentavam, mas as próprias fibras musculares se contraem e estancam o sangue.

Como saber a hora de ir ao hospital?

A partir da 38ª semana, a gestante deve estar alerta para os primeiros sinais de dilatação do colo do útero. As contrações tornam-se ritmadas e bem definidas. Quando estiverem com intervalo de dez minutos, é hora de ir para o hospital. Lá a futura mamãe passará por um exame de colo de útero, para que o obstetra possa avaliar a abertura do canal, e será preparada para ser levada à sala de parto.

Como são, exatamente, as contrações ?

Durante a gravidez, principalmente nas últimas semanas, a mulher sente contrações esporádicas, caracterizadas pelo enrijecimento da barriga. Elas se diferenciam das contrações de trabalho de parto, porque estas são ritmadas, acontecem a intervalos regulares e tornam-se cada vez mais fortes. Começam lentamente, com duração aproximada de 30 segundos a cada meia hora. A dor vai chegando aos poucos, atinge o auge e diminui. Esse ritmo se acelera até o momento do parto.


Há sangramento durante as contrações?

No início do período da dilatação, ocorre a saída normal do tampão do muco que fecha o útero. Em geral, depois de algumas horas, rompe-se a bolsa de água. Se a gestante ainda não estiver no hospital, deve dirigir-se imediatamente para lá. Um sangramento escasso poderá indicar que está próxima a hora de o bebê nascer. Se houver sangramento intenso, trata-se de uma emergência e o médico deve ser avisado imediatamente.
Fim de gestação é sempre um período de ansiedade para a futura mamãe. Em caso de dúvida, não hesite em ir para o hospital. Lá, você será examinada e o médico tomará as providências necessárias.

É melhor o parto normal ou a cesariana?


O parto normal tem sido aconselhado para todas as gestantes com boa saúde. Existem cursos pré-parto que ensinam exercícios físicos e respiratórios e orientam a futura mamãe sobre o momento de dar à luz. Com o acompanhamento de um obstetra de sua confiança, a mulher esclarecida enfrentará esse momento com tranqüilidade. No caso de algum problema, o próprio médico tomará a decisão de aconselhar a cesárea.

A anestesia oferece perigo?

Em caso de ser aconselhado o parto cirúrgico, ela deve fazer uma consulta com o anestesista para que este avalie sua história clínica.


Além do parto normal e da cesariana, existem outras formas pouco escolhidas: Leboyer, parto sentado, parto de cócoras, parto na água e parto de joelhos

ME DESCULPEMMM...NÃO,NÃO O BLOG NÃO PAROU

OLÁ QUERIDASSSSSSSSSSSSSSSSSS

OLÁ KARY
O BLOG NÃO PAROU
É QUE ANDEI REALMENTE COM MUITO TRABALHO

EU VOU POSTAR KARY,SOBRE DILATAÇÃO E PN
APEZAR,QUE JÁ ALGO AQUI SOBRE DILATAÇÃO

BEIJUSSSSSSSSSSSSSSSSSSS E AGUARDEM COISAS NOVAS
E LINDOS DEPOIMENTOS

UM SUPER FDS

MARA

quarta-feira, 16 de abril de 2008

CIRCULAR DE CORDÃO...NÃO IMPEDE UM PARTO NORMAL


Circular de cordão não é indicação de cesariana. Pode ser encontrada em mais de 30% das gestações. O obstetra deve usar o diagnóstico prévio de circular de cordão de forma a colaborar na assistência ao trabalho de parto. Já acompanhei gestante com diagnóstico de duas circulares de cordão e no momento do desprendimento cefálico só havia uma circular. Acompanhei recentemente uma gestante com diagnóstico de circular de cordão com 32 semanas e próximo a 39 semanas não havia mais circular de cordão.



dR Marcos Tadeu

PARABÉNS JED LINDA







terça-feira, 8 de abril de 2008

ATENDENDO Á PEDIDOS...OBESIDADE NA GESTAÇÃO














Obesidade aumenta risco de morte de gestantes e seus bebês
Plantão Publicada em 30/12/2007 às 17h24m


Extra
RIO - A obesidade é a causa de morte de mulheres durante a gravidez ou o parto que mais cresce na Grã-Bretanha, segundo um estudo encomendado pelo governo. Mais de metade das 295 mulheres que morreram durante ou após a gravidez, entre 2003 e 2005, estavam acima do peso ou eram obesas. Especialistas afirmam que o número de mortes - de um total de 2 milhões de mulheres que morreram no período - é baixo, mas é uma tendência preocu-
pante.
O relatório da Investigação Confidencial sobre Morte de Mães (CEMA-CH, na sigla em inglês) pede maior apoio e aconselhamento às mulheres
obesas, antes e durante a gravidez. Os dados sugerem que estar um pouco acima do peso durante a gravidez não apresenta maiores riscos, mas a obesidade é um problema significativo.
Segundo o estudo, mulheres obesas grávidas teriam de quatro a cinco vezes maior risco de morte do que uma mulher com seu peso normal. E a proporção é a mesma para os bebês (filhos de mães obesas). As complicações mais freqüentes são pressão alta e doenças cardíacas, como angina, que podem causar um ataque cardíaco durante a gravidez. Além disso, pacientes obesas têm tendência maior a hemorragia, segundo os médicos.












Obesidade e Gravidez




A obesidade após a gravidez é um problema muito importante. Cerca de 45% das mulheres obesas no mundo inteiro ganharam seu peso extra após a gravidez. Essa é uma porcentagem bastante alarmante e mostra o quanto é importante prevenir o ganho de peso nesta época da vida da mulher.
O ganho ideal de peso na gravidez varia de mulher para mulher, mas deve ficar entre 8 e 13 kg. Um ganho de peso maior que isso aumenta o risco da mulher vir a ficar obesa após a gravidez. É impossível querer não ganhar peso na gestação. O peso ganho não representa somente o peso do bebê, mas conta também o peso da placenta, dos líquidos retidos e, principalmente, dos nutrientes acumulados para uso durante a amamentação. As mulheres devem perder cerca de metade do peso ganho em até 6 meses após o parto, e o total do peso ganho deve ser perdido em até dois anos.
A amamentação é a grande fonte de perda de peso para a grávida. A mulher que amamenta perde de 400 a 500 calorias por dia ! Isso equivale à quantidade de calorias perdidas em mais de uma hora de exercícios aeróbicos. Como já foi dito, o corpo acumula grande parte dos nutrientes necessários para a lactação durante a gravidez. Por isso, as mulheres que não amamentam, por qualquer motivo que seja, retêm esse peso que deveria ser perdido na amamentação e ficam obesas.
O ganho de peso durante a gravidez não está uniformemente distribuído nos nove meses. Nos primeiros três meses a mulher ganha menos peso, devendo esse ganho ficar entre 1 a 2 kg, ou pode até não ganhar peso nenhum. A partir do quarto mês até o final da gravidez, a mulher ganha em torno de 400g por semana.
A mulher não grávida necessita em média de 2200 Cal por dia e a mulher grávida, de 2500 Cal por dia. Isso significa um aumento de somente 300 Cal por dia, o que quer dizer que a grávida não precisa comer exageradamente para garantir o crescimento adequado do bebê. A introdução de uma refeição leve a mais durante o dia (por exemplo, um lanche da manhã, da tarde ou da noite) já supre a necessidade extra de calorias. E é claro que todas as refeições devem ser balanceadas, com pouca ingestão de doces e gorduras. Abaixo, sugiro uma dieta diária adequada baseada em porções que você, grávida, pode seguir. Mas lembre-se sempre de consultar um nutricionista ou seu médico obstetra caso surja qualquer dúvida.
o 3 porções de leite, iogurte ou queijoso 3 porções de carnes, ovos, feijão ou sementeso 4 porções de vegetaiso 3 porções de frutaso 9 porções de pães, cereais, arroz ou massaso pães sem açúcar e sem gordura de preferência, abusando de produtos integrais e com glúteno cada porção tem a média de 50 gramas
O ganho de peso exagerado durante a gravidez pode ser controlado através da dieta e da prática de exercícios regulares. A hidroginástica é um ótimo exercício aeróbico para as grávidas, porque é de baixo impacto por ser realizado na água, e provoca mínimo esforço sobre os músculos abdominais. A grávida não deve, sob hipótese alguma, fazer restrição de comida na gravidez ou perder peso. O emagrecimento é resultado da queima de gorduras para que o corpo obtenha energia, e o metabolismo das gorduras gera substâncias que podem induzir malformações no bebê. Caso você ganhe peso demais na gravidez, ou já entre na gravidez obesa, não restrinja a dieta, procure comer adequadamente e deixe para “pegar pesado” depois de terminado o período de amamentação.
Estudos perceberam que quanto mais magra a mulher antes de engravidar, maior tendência ela tem de ganhar mais peso durante a gravidez. Mulheres que estão no seu peso ideal geralmente ganham menos peso enquanto grávidas, e perdem este peso mais rápido.
Com tudo isso, cabe a você, futura mamãe, evitar a obesidade após a gravidez, que tantos problemas traz para sua saúde. Seu peso deve ser medido a cada consulta de pré-natal e relacionado com sua altura para mostrar como está seu ganho de peso. Cuide-se seguindo esses conselhos e os conselhos do seu obstetra e tenha uma gravidez saudável e feliz !












Referências Médicas:1. Gunderson EP, Abrams B, Selvin S. The relative importance of gestational gain and maternal characteristics associated with the risk of becoming overweight after pregnancy. Int J Obes Relat Metab Disord 2000 Dec;24(12):1660-8.2. Gunderson EP, Abrams B, Selvin S. Does the pattern of postpartum weight change differ according to pregravid body size? Int J Obes Relat Metab Disord 2001 Jun;25(6):853-62.3. Crowell DT. Weight change in the postpartum period. A review of the literature. J Nurse Midwifery 1995 Sep-Oct;40(5):418-23.

sábado, 5 de abril de 2008

MUITO IMPORTANTE ISSO - FOLHETOS



QUERIDAS...

ESSA POSTAGEM FOI FEITA NO

BLOG



é muito interessante e importante


pra todas nós................

beijosss








Resolvi voltar à reflexão do canto da sereia para abordar outra vertente que igualmente considero importante no sentido de constituir mais um alerta para as mulheres com necessidades de cuidados obstétricos.Conforme foi dito na reflexão canto da sereia, há estratégias para difusão de queres institucionais ou profissionais que são criadas através da utilização de argumentações bem elaboradas, entoadas de forma harmoniosa, mas fundamentalmente feitas para não serem contestadas.Da minha prática clínica diária, quando questiono habitualmente a mulher se está na posse de todos os dados referentes aos diferentes procedimentos a que pode estar sujeita quando internada, se conhece as vantagens, desvantagens e riscos das diferentes práticas, a resposta invariavelmente vai-se tornando a mesma: sim, já li os folhetos várias vezes.O folheto.O folheto, panfleto ou brochura representam hoje um dos mais importantes veículos de informação das diferentes instituições e sectores, sendo por isso, provavelmente, uma das formas mais persuasivas que existe para se conseguirem os diferentes intentos. Quem é que ainda não entrou dentro de uma maternidade ou hospital e não viu espalhados pelas mesas os mais diversos e diferentes folhetos? Quem é que ainda não foi ás consultas de vigilância da gravidez e não lhe é oferecido um ou mais folhetos sobre as mais diversas áreas temáticas?É por isso que muitas mulheres na ânsia de tentarem encontrar respostas para as suas dúvidas, buscam aqui a informação que provavelmente necessitam e que julgam ser completa e isenta para assim se sentirem preparadas para enfrentarem os futuros desafios. Até aqui tudo seria perfeito se estas ferramentas de facto fossem construídas de forma equilibrada, séria e abrangente.Mas o que se verifica afinal? Acontece que estes folhetos, elaborados pelas diferentes unidades/sectores hospitalares têm embutidos a visão cooperativista daquela ou daquelas unidades e veiculam assim, de forma natural, a visão que mais convém para aquela área específica. Outros folhetos são feitos por grupos de estudantes que no intuito de dar resposta aos respectivos planos curriculares constroem brochuras/panfletos sob a supervisão escolar e muitas vezes desenquadradas das necessidades da mulher. No fundo, todos se acham capazes de elaborarem informações escritas focando apenas e estritamente a sua área de actuação. Não é mais do que a visão médica actual que divide o ser humanos em partes ou unidades, esquecendo a interacção do seu todo, isto é, a visão humanista e holista do ser humanoElaborados com frases simples e de fácil assimilação, de cores agradáveis e discurso apelativo, constituem, assim, de forma simples e rápida a maneira fácil de atingir os quereres dos interesses institucionais. Estas ferramentas contêm, na sua grande maioria, aquilo que os próprios profissionais consideram importantes para eles e aquilo que eles também consideram que servem melhor para as suas práticas. Veiculam informação de forma objectiva e concisa no sentido de determinar o que é que as mulheres devem ter, possuir, levar, fazer e comportar. Enaltecem vantagens de procedimentos que se sabe comportar riscos importantes para a mulher e criam-se assim esperanças de ofertas paradisíacas. No fundo, vinculam a mulher a comportamentos padronizados, modelam formas de estar e de relacionamentos e bloqueiam o sentido crítico das utentes.Com esta forma de canto da sereia, as mulheres estabelecem um vínculo afectivo com estes folhetos e incorporam-nos como instrumentos fundamentais e orientadores de futuros comportamentos, acabando por terminar muitas vezes com desfechos muito desagradáveis para aquela mulher, bebé e família. Para os profissionais, também estes instrumentos servem os respectivos interesses porque por um lado facilita a difusão da sua mensagem e garantem que ela chega, de facto, ao público-alvo e por outro consideram estar completo e bem feito o seu trabalho no abrangente processo do cuidar.


Postado por Parto em casa às 11:19 1 comentários

sexta-feira, 4 de abril de 2008

MENINAS...PREPAREM-SE...O GATO BERNARDO TÁ CHEGANDO PRA ARRAZAR OS CORAÇÕES........



OI GENTE...................
SOU O BER,TO NA BARRIGA DA MAMÃE EMY
AQUI MOSTRO MEU SAQUINHO ,HIHIHIHIIH
LOGO ESTAREI AQUI COM VOCÊS
E VOU ARRAZAR.PORQ SOU LINDO E TOTOSO
UM BEIJO PRA VCS TODAS
BERNARDO

UMA GRANDE MULHER, UMA SUPER DOULA..UMA MESTRA


LUCÍA CALDEYRO STAJANO.....
UMA MULHER INCRÍVEL
UM SER HUMANO DE LUZ,AMOR,ENERGIA PURA DE COISAS BOAS
UMA MESTRA...UMA DAS DOULAS MAIS RESPEITADAS ,RECONHECIDA MUNDIALMENTE,PELO SEU BRILHANTE TRABALHO
UMA PROFISSIONAL MAGNÍFICA
QUE TIVE A HONRA DE CONHECER E APRENDER SEUS PRECIOSOS ENSINAMENTOS
PARABÉNS PELO SEU MAGNÍFICO TRABALHO
UM SUPER BEIJO

DEPOIMENTO DA DOCE DANI..............




A Mara é uma pessoa incrível que apareceu na minha vida.....tem sido não soh minha doula como minha amiga....é uma pena não ter conhecido ela antes, pois não teria passado tantos apuros que eu passei....

Enfim, é uma verdadeira amiga que está sempre disposta a ajudar q qualquer hora qualquer minuto......uma pessoa pura de coração que não quer nada em troca,apenas a felicidade de quem procura ajudar.....poderia existir muitas pessoas igual a ela, ai sim o mundo estaria a salvo....

Mara Saiba que admiro muito a sua forma de vida, eu como grávida me sinto lisonjeada de estar sendo aconselhada por uma pessoa maravilhosa igual a você, saiba que sempre que precisar de uma amiga eu estarei aqui.....te admiro e amo muitoooooooo

Daniele Cubas

7 MESES DE GESTAÇÃO ...ESPERANDO ARTHUR,AO LADO DO PAPAI MARCOS

quinta-feira, 3 de abril de 2008

CONTRAÇÕES DE BRAXTON



Contrações de Braxton ou Braxton Hicks



As contrações chamadas de Braxton Hicks normalmente começam a aparecer por volta da vigésima semana de gestação. Essas contrações podem ser sentidas mais cedo ou com maior intensidade se for a segunda ou terceira gestação. Você perceberá os músculos do seu útero contraindo-se por 30 a 60 segundos. Entende-se que o útero está exercitando-se, preparando-se para as contrações verdadeiras de trabalho de parto que ajudarão a empurrar o bebê quando chegar a hora de nascer.Nem todas mulheres sentem essas contrações esporádicas e normalmente indolores, que ganharam esse nome de John Braxton Hicks, um doutor inglês que foi o primeiro a descrevê-las em 1872.
Essas contrações iniciam-se na parte superior do útero e vão gradualmente descendo antes de relaxar novamente. As contrações do trabalho de parto são mais prolongadas e bem mais intensas que as Braxton Hicks. Para a mulher que esteja em sua primeira gestação pode vir a pergunta em sua mente: "Como saberei diferenciar as Braxton Hicks das contrações verdadeiras?“ A resposta pode parecer vaga mas, é praticamente impossível não diferenciá-las no momento em que o trabalho de parto efetivamente se iniciar.
Mesmo sendo indolores, essas contrações podem ser desconfortáveis. As Braxton Hicks podem aparecer enquanto a mãe está exercendo alguma atividade física mesmo as que requerem pouco esforço físico como tirar compras do carro. Se você sentir desconforto deite-se e relaxe por alguns minutos, se não melhorar, caminhe devagar pelo ambiente. De maneira geral, mudar totalmente a posição do
corpo pode fazê-las parar por completo.É recomendável beber bastante água para ajudar a minimizar as contrações que também podem ter sido causadas por desidratação. Em geral, uma falta de líquidos torna seu útero mas irritável - mais uma das muitas razões para beber muita água enquanto você estiver grávida, pelo menos oito copos de água por dia. Não se esqueça.
Porém, comunique seu médico se as Braxton Hicks vierem acompanhadas dos seguintes sintomas:
* Dor na parte inferior das costas* As contrações forem regulares e seu intervalo estiver diminuindo* Perda de líquidos através da vaginaEstes sintomas podem indicar o início do trabalho de parto, até mesmo um parto prematuro, e exigem atenção
médica.

RELAÇÃO SEXUAL NA GRAVIDEZZZZ..........TOTALMENTE SAÚDÁVEL



Causas que explicam redução do prazer variam de acordo com o tempo de gestação




Tabus inibem desejo sexual na gravidez














As práticas sexuais durante o período de gravidez da mulher costumam sofrer uma redução que varia de 40% a 60%. Essa redução é geralmente atribuída a causas de ordem psicológica, física ou emocional, somando-se a isso alguns velhos tabus e mitos, principalmente o religioso, que inibem o desejo sexual feminino.
Durante três anos, a professora e médica tocoginecologista Maria Cristina Lazar coletou cerca de 130 depoimentos de um grupo de 36 mulheres, todas pacientes do Hospital Leonor Mendes de Barros, de São Paulo. O propósito de sua investigação científica era entender o comportamento da mulher em relação às práticas sexuais nesse importante período de sua vida. Suas análises resultaram na tese de doutorado Práticas sexuais de mulheres no ciclo gravídico-puerperal, defendida recentemente no Departamento de Tocoginecologia, sob orientação do professor João Luiz Pinto e Silva, da Faculdade de Ciências Médicas (FCM/Unicamp). E chegou a algumas conclusões surpreendentes: constatou, por exemplo, que houve uma diminuição da ordem de 25% na freqüência de relações sexuais durante o primeiro trimestre em comparação ao período pré-gestacional, sendo que no segundo trimestre o nível de atividade sexual caiu ainda mais: cerca de 25% em relação ao trimestre anterior. No terceiro trimestre, a pesquisadora verificou que o índice de redução das relações chegava a 50% em relação ao período anterior.
As causas que explicam essa redução variam de acordo com o tempo de gestação, quando a mulher passa por uma agitação hormonal e profundas alterações no seu corpo, como crescimento abdominal e sensibilidade mamária. Nos primeiros três meses, constata-se que a mulher sofre uma série de mudanças físicas como náuseas e vômitos e de humor, ficando mais suscetível às "observações do marido", além do medo de provocar um aborto com a prática do ato sexual. "Pude verificar que, a partir do quinto mês de gestação, o homem começa a perder o interesse sexual pela mulher, enquanto que ela continua, evidentemente, com sua vontade diminuída. Além disso, as formas corporais da mulher vão impondo ao casal posições diferentes de relação, passando gradativamente da mais convencional para a posição lado-a-lado e várias outras", diz Maria Cristina.
Durante os últimos meses de gestação, a preocupação com a proximidade do parto faz com que a mulher diminua ainda mais o interesse por sexo, somando-se a isso, muitas vezes, dores durante a relação. Apesar do declínio da atividade sexual nesse período, segundo a pesquisadora, a mulher sente maior necessidade de manter-se mais próxima do companheiro, de ser beijada, de ser acariciada. Mas constata-se que muitas vezes há considerável desinteresse por parte do marido que, com o tempo, vai se acentuando.
Por ordem médica - Maria Cristina explica que há poucas indicações para limitar ou mesmo cercear a vida sexual de um casal durante o período de gestação. As principais são, basicamente, história prévia de abortos de repetição, história de partos prematuros, presença de infecção em um dos parceiros, gestação múltipla, sangramento durante a relação sexual e ruptura prematura das membranas, por exemplo.
Quando a relação é contra-indicada por motivos de ordem médica, o casal possui alternativas de satisfação sexual. Segundo a pesquisadora, 82% desse grupo dos casais preferem a estimulação mútua, 12% acham que somente as mulheres deveriam estimular o homem, 6% delas preferem a abstenção total e nenhum dos casais acha que somente a mulher deva ser estimulada.
"A masturbação masculina tende a tornar-se estável durante a gravidez e no pós-parto", ressalta Maria Cristina. Quanto à obtenção do orgasmo, a pesquisadora pôde constatar uma diminuição também no decorrer da gestação, reduzindo-se de aproximadamente 70% no período de pré-gestação para pouco mais de 24% no final da gravidez naquelas mulheres que diziam obtê-lo sempre ou na maioria das vezes.
Quanto ao retorno à vida sexual no período pós-parto, observou-se que a maioria das mulheres ainda não havia reiniciado sua vida sexual depois de oito semanas de nascimento do bebê. Algumas mulheres, além da falta de esclarecimento, não voltaram a ter relações sexuais com o marido porque não tinham nenhum método para evitar filhos. Por isso tinham medo de uma nova gravidez. "Sabemos que a abstinência não é o melhor método contraceptivo", observa Maria Cristina.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

PLACENTA



FAQ Placenta

Contribuição de Adriana Tanese Nogueira
07 de Maio de 2007


O que é a placenta e qual é sua função?

A placenta é um órgão que existe somente durante a gestação e tem a função de manter a gestação e garantir o
desenvolvimento normal do feto. Sua formação se inicia a partir do momento em que o ovo (óvulo fecundado) se implanta
na cavidade uterina e continua se desenvolvendo até o momento do nascimento da criança. Quando madura, a placenta
é um disco com aproximadamente 20 cm de diâmetro e 2 cm de espessura com aparência de carne vermelho escura.
Ela tem uma face materna que fica aderida ao útero e uma face fetal de onde emerge o cordão umbilical. É dentro da
placenta que a circulação fetal se aproxima da circulação materna; porém, não existe um contato direto entre o sangue
materno e fetal. Neste espaço ocorrem muitas trocas, no sangue materno temos oxigênio e nutrientes (glicose,
aminoácidos, ácidos graxos, vitaminas, água, eletrólitos) que se destinam à nutrição fetal. O feto utiliza tais nutrientes e
os seus  dejetos (CO2, uréia, acido úrico, bilirrubina) são também eliminados através da placenta.
Além de nutrir, a placenta tem a função de proteger o feto, pois também transporta anticorpos que são as células de
defesa. A placenta funciona como um filtro, uma barreira, mesmo assim algumas substâncias nocivas podem ultrapassála,
como medicamentos, vírus e bactérias que podem prejudicar o desenvolvimento fetal.
É verdade que tudo que eu como e bebo passa para o bebê, inclusive com gosto?
Tudo que ingerimos e inalamos é transformado e depois chega ao feto, mas o sabor dos alimentos não chega até ele.
Alguns estudos, porém, sugerem que a preferência alimentar da criança após o nascimento está relacionada ao tipo de
alimentação que a mãe teve durante a gestação.


Como a placenta protege o bebê da mãe que fuma? Quais os efeitos do cigarro na placenta?

A placenta é um filtro, porém as substâncias químicas presentes no tabaco acabam ultrapassando esta barreira e
alcançando o feto. A placenta pode envelhecer precocemente devido ao uso do tabaco. A mãe tabagista em geral têm
bebês de baixo peso, pois cada vez que traga o cigarro sua circulação sofre uma vasoconstricção o que diminui o fluxo
sanguíneo placentário e como conseqüência diminui o aporte de oxigênio e nutrientes para o feto.


O que é placenta prévia e o que predispõe o seu aparecimento?

É quando a placenta se implanta cobrindo o orifício do colo do útero parcial ou totalmente. Os fatores que predispõe seu
aparecimento são:
Idade materna avançada
Grande número de filhos
Cirurgia uterina anterior (cesariana, miomectomia...)
Tabagismo



Como se diagnostica a placenta prévia (PP)?

Atualmente, na era do ultra-som, a maioria das mulheres realiza este exame no início da gestação onde a localização
placentária pode ser visualizada. Porém, o diagnostico de PP no segundo trimestre da gestação deve ser confirmado.
No segundo trimestre 5% das gestantes têm este diagnostico, mas apenas 0,3% continuam como PP até a gestação de
termo. Isso ocorre porque o corpo do útero cresce no decorrer da gestação e a placenta que está inserida ali sobe junto
com ele se afastando do colo do útero.


A placenta prévia é indicação formal de cesariana?

Em alguns casos, como na PP que recobre todo o colo uterino a cesareana se faz necessária, porém naquelas que
estão marginais ao colo uterino o parto normal pode ser tentado, sempre tomando cuidado com a vitalidade fetal e
materna.

O que é placenta acreta?

A placenta acreta é aquela que se fixa profundamente na parede uterina, ultrapassando o limite normal de fixação.
Quando ela alcança o músculo uterino se increta, quando ultrapassa a parede uterina invadindo outros órgãos se chama
percreta. O problema deste tipo de placentação é que após o parto a placenta não descola levando a um grande
sangramento e em alguns casos pode ser necesária a histerectomia. Outra complicações são a ruptura uterina e a
inversão uterina.

O que é placenta envelhecida? Como isso pode afetar a saúde do meu bebê e como evitar?

A placenta vai amadurecendo com o decorrer da gestação. À medida que a gestação progride a placenta sofre um
determinado grau de calcificação que é classificado em grau I, II e III. A placenta envelhecida é placenta grau III, porém
numa gestação de termo é esperado encontrar este grau de amadurecimento placentário. Se a placenta está de grau
III no último mês de gestação não há com o que se preocupar, é fisiológico. Pode-se esperar o parto vaginal sem
preocupações se este for o único achado no exame de ultra-som. O envelhecimento precoce da placenta está
relacionado ao tabagismo, hipertensão arterial ou algumas infecções congênitas.


ONG Amigas do Parto
http://www.amigasdoparto.org.br/2007 Fornecido por Joomla! Produzido em: 2 April, 2008, 16:57


Como a placenta sai após o parto? Quanto tempo é normal esperar? O que o médico pode fazer caso isso demore
muito?


Depois do nascimento do bebê a placenta se desprende do útero com ajuda de mais algumas contrações e sai
espontaneamente pela vagina. Quando ela está descendo pelo canal de parto a gestante sentirá uma dor, porém
muito mais suave do que para a expulsão do feto. Este processo demora de um modo geral de 5 a 10 minutos, porém
podemos esperar até 30 minutos sem nenhum problema. Caso ela não saia neste período podemos realizar massagens
no fundo do útero para ajudá-la descolar. Se ainda assim ela não sair, o que é muito raro, pode-se administrar
ocitocina por via intramuscular ou no próprio cordão umbilical. Quando ela permanece colada o próximo passo é a
curagem, que significa retirar a placenta manualmente, porém para isso a anestesia se faz necessária.

ONG Amigas do Parto
http://www.amigasdoparto.org.br/2007 Fornecido por Joomla! Produzido em: 2 April, 2008, 16:57







Por Verena Schmid
02 de Julho de 2007






A placenta é um órgão incrivelmente precioso e completo, e é o único órgão “usa e joga fora” que temos. Representa as raízes da criança no terreno da mãe. É feita de dois organismos diferentes e incompatíveis, mas funciona como um único órgão, em completa harmonia. Faz todas as funções de um corpo humano.É pulmão, fornecendo à criança o oxigênio.É coração, ajudando-a a movimentar a massa sanguinea e mantendo a circulação entre ela e a mãe.É rim, depurando e regulando os líquidos em seu corpo.É aparado digestivo, procurando e fornecendo comida.É glândula endócrina, produzindo todos os hormônios necessários à manutenção da gravidez e ao crescimento da criança.É cérebro, guiando com inteligência o sistema informativo entre mãe e bebê, e elaborando todos os dados.É sistema imunitário, fornecendo à criança anticorpos, linfócitos e macrófagos, as grandes células que podem destruir ou construir o tecido, os monstros tão temidos pelo embrião.Coordena um próprio sistema neurovegetativo.É também a fonte do líquido amniótico e o renova a cada duas horas completamente.A placenta é um órgão ativo, tem capacidade de bombear glucósio e oxigênio para a criança, conforme suas necessidades. Até o nascimento faz parte integrante do corpo da criança, também na sua parte materna. A placenta conserva o grande segredo da contemporânea unidade e dualidade entre mãe e bebê.No momento do nascimento, a placenta continua desenvolvendo todas suas funções, ajudando a criança a regular seu metabolismo e seu organismo até o ponto de equilíbrio; a partir daí ela pode seguir autonomamente. Quando os pulmões respiram, quando o coração consegue regular a circulação sozinho, quando a criança recebe açucares, substâncias nutritivas e anticorpos do seio materno, quando os ácidos produzidos pelo parto são descarregados e os rins da criança funcionam, então (e somente então) pode-se deixá-la. Naturalmente, se o cordão permanecer íntegro.Quando a criança não precisa mais da placenta, não somente interrompe a comunicação, e portanto a circulação, mas faz destacar a placenta do corpo materno e a faz expelir. Somente então é o momento para cortar o cordão umbilical.Certamente a placenta é um órgão precioso que merece respeito, atenção e conhecimento.






*Extraído de Verena Schmid, “Venire al mondo e dare alla luce. Percorsi di vita attraverso la nascita”. Milano, Urra, 2005, pp. 194-5.Tradução por Adriana Tanese Nogueira.

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terça-feira, 1 de abril de 2008

Cartilha da gravidez na adolescência





Cartilha da gravidez na adolescencia



Desde 1970, tem aumentado os casos de gravidez na adolescência e diminuído a idade das adolescentes grávidas.
Enquanto isso, a taxa de gravidez em mulheres adultas está caindo. Em 1940, a média de filhos por mulher era de 6. Essa média, calculada no ano de 2000 caiu para 2,3 filhos para cada mulher. Porém, o mesmo não acontece com as adolescentes.
Segundo os dados do IBGE, desde 1980 o número de adolescentes entre 15 e 19 anos grávidas aumentou 15%. Só para ter idéia do que isso significa, são cerca de 700 mil meninas se tornando mães a cada ano no Brasil. Desse total, 1,3% são partos realizados em garotas de 10 a 14 anos.
A gravidez ocorre geralmente entre a primeira e a quinta relação sendo o parto normal a principal causa de internação de brasileiras entre 10 e 14 anos.




Aproximadamente 27% dos partos feitos no SUS (Sistema Único de Saúde) no ano de 1999, foram em adolescentes de 10 a 19 anos, isso quer dizer que a cada 100 partos, 27 foram em adolescentes, dando um total de 756.553, naquele ano.
Cerca de 10% das adolescentes, de acordo com uma pesquisa feita em alguns Estados brasileiros em 1996, tinham pelo menos 2 filhos aos 19 anos.
Entre 1993 e 1999 houve aumento de aproximadamente 30% do número de partos feitos no SUS em adolescentes mais jovens, entre 10 a 14 anos.
Aproximadamente 17% dos homens entre 15 e 24 anos, segundo uma pesquisa feita em alguns Estados brasileiros, em 1996, já engravidaram alguma parceira.






As principais causas da gravidez são: o desconhecimento de métodos anti-concepcionais, a educação dada a adolescente faz com que ela não queira assumir que tem uma vida sexual ativa e por isso não usa métodos ou usa outros de baixa eficiência (coito interrompido, tabelinha) porque esses não deixam "rastros".O uso de drogas e bebidas alcóolicas comprometem a contracepção, além das que engravidam para casar-se.
A adolescente tem problemas emocionais devido a mudança rápida em seu corpo ou, como ela esconde a gravidez, o atendimento pré-natal não é adequado. Podem ocorrer problemas como aborto ou dificuldade na amamentação.




Por que acontece a gravidez na adolescência?



Já não causa tanto espanto sabermos que meninas de 10, 11, 12 anos tenham vida sexual ativa, assim como aparecem em consultórios portando alguma doença sexualmente transmissível (DSTs) e ou grávida.
O que levaria as adolescentes a engravidar? Nunca foi tão divulgado os meios para evitar a gravidez como nos dias atuais, e mesmo assim, o número de adolescentes grávidas á cada vez maior.
Porém, são muitos os motivos que tornam uma adolescente mais vulnerável a uma gravidez, mas o principal deles, é a falta de um projeto de vida, a falta de perspectiva futura.
Não podemos dizer que toda gravidez na adolescência é indesejada, indesejadas são as gravidezes que acontecem por abuso sexual ou por falha de métodos anticoncepcionais.
A maioria das gravidezes na adolescência não são planejadas, isto é, acontecem sem intenção, causada por diferentes fatores individuais ou sociais. Porém, não é por isso que a gravidez não vai ser bem vinda. Existem vários fatores que contribuem com esse quadro:
Os repetidos casos que aparecem nos consultório de psicólogos e médicos, apontam que muitas dessas adolescentes possuem um desejo de serem mães, da qual elas não tem consciencia.
A falta de um projeto de orientação sexual nas escolas, família, comunidade de bairro, igrejas.
A mídia é outro vilão nessa questão, exagerando na erotização do corpoAlgumas pessoas que são vistas na passarela, revista, cinema e televisão são para os adolescentes verdadeiros ídolos, ídolos esses que passam uma imagem de liberação sexual, e a tendência de um fã é sempre copiar o que seu ídolo faz.
A falta de informação dos pais de adolescentes é um fator fundamental. Não havendo em casa alguém que possa informa-los, que sirva de modelo, que tire suas dúvidas e angústias, como esperar dos adolescentes comportamentos mais adequados? Como querer que eles aguardem o tempo mais adequado para aproveitar a sexualidade como algo bom, saudável e necessário para o ser humano?
Quando acontece de uma adolescente ficar grávida ela deve tomar todos os cuidados normais da gravidez.
Fazer o pré-natal é importantíssimo; é durante o pré-natal que o médico acompanha o desenvolvimento do bebê e da mãe.

Por isso, o controle pré-natal é muito importante para a adolescente grávida. Quanto mais cedo a adolescente começar o acompanhamento pré-natal, melhores serão os cuidados com a sua saúde e a saúde do bebê.
Lembrando que a adolescente não fica grávida sozinha, é fundamental que os adolescentes homens participem de todo o processo, e nos cuidados necessários que devem ser tomados durante e após a gravidez. Estas informações podem ajudar.


Como acontece a gravidez




Após a 1ª menstruação, (menarca), a adolescente já pode engravidar. Para ocorrer uma gravidez, é preciso ter relações sexuais durante o período fértil, tempo em que o óvulo sai do ovário e vai para a trompa.




Se acontecer a fecundação, encontro do óvulo com o espermatozóide, depois de uma semana o ovo (óvulo + espermatozóide) prende-se na parede do útero para começar o desenvolvimento da gravidez.
É a partir desse momento que a mulher começa a ter os primeiros sinais da gravidez: ausência da menstruação, enjôos, sensibilidade nos seios, mudança de humor e outros. O bebê começa a se desenvolver dentro do útero da mãe.





Depois de nove meses é chegada a hora do parto:




*1 *2









*3 *4


*5









*6




*7





*8