domingo, 1 de novembro de 2009

UNICAMP SEMINARIO.......ATENDIMENTOS

PARCERIA COM ZAZOU

Estou no blog da Zazou.... muito legal por sinal,acessem !!

Qua 9 Set 2009
Apoio durante o Parto = Doula
Publicado por Zazou sob Dicas para Gestantes , Parto , Doula

Relatos e estudos controlados randomizados sobre o apoio por uma única pessoa durante o parto, uma “doula”, parteira ou enfermeira, mostraram que o apoio físico e empático contínuo durante o trabalho de parto apresentava muitos benefícios, incluindo um trabalho de parto mais curto, um volume significativamente menor de medicações e analgesia epidural, menos escores de Apgar abaixo de 7 e menos partos operatórios.
Para quem ainda não sabe, uma “doula” é uma prestadora de serviços que recebeu um treinamento básico sobre parto, e que com isto está familiarizada com uma ampla variedade de procedimentos de assistência.
Fornece então um importante apoio emocionalconsistindo de elogios, reafirmação, medidas para aumentar o conforto materno, contato físico, como friccionar as costas da grávida e segurar suas mãos, com explicações sobre o que está acontecendo durante o trabalho de parto e uma presença amiga constante.
Entretanto, o apoio reconfortante constante de uma pessoa envolvida diminuiu significativamente a ansiedade e a sensação de ter tido um parto difícil, numa avaliação feita por puérperas 24 horas após o parto. Também teve um efeito positivo sobre o número de mulheres que continuavam a amamentar 6 semanas após o parto.
Uma parturiente deve ser acompanhada pelas pessoas em quem confia e com quem se sinta à vontade seu parceiro, sua melhor amiga, uma doula ou uma enfermeira-parteira. Em alguns países em desenvolvimento, esta lista também poderia incluir a parteira leiga. Em geral, serão pessoas que conheceu durante sua gestação.
Os profissionais que prestam assistência obstétrica devem estar familiarizados tanto com suas tarefas médicas quanto com as de apoio, e ser capazes de realizar ambas com competência e delicadeza. Uma das tarefas de apoio do prestador de serviços é dar à mulher todas as informações e explicações que esta deseje e necessite. A privacidade da mulher no ambiente de parto deve ser respeitada. Uma parturiente necessita seu próprio quarto, onde o número de prestadores de serviço deve ser limitado ao mínimo essencial.
Entretanto, na vida real com frequência as circunstâncias são consideravelmente diferentes da situação ideal acima descrita. Em países desenvolvidos, muitas vezes as parturientes sentem-se isoladas nas salas de parto de grandes hospitais, cercadas por equipamentos técnicos e sem um apoio amigo por parte dos prestadores de serviços.
Em países em desenvolvimento, alguns hospitais de grande porte estão tão assoberbados por partos de baixo risco que é impossível fornecer apoio pessoal e privacidade. Os partos domiciliares em países em desenvolvimento frequentemente são atendidos por pessoal sem treinamento ou com treinamento insuficiente. Nessas circunstâncias, o apoio à parturiente é deficiente ou mesmo ausente, pois um número significativo de mulheres dá à luz sem nenhum tipo de parteiro.
As implicações destas declarações em relação ao local do parto e ao fornecimento de apoio podem ser muito grandes, porque elas sugerem que os prestadores de assistência obstétrica devem trabalhar numa escala muito mais reduzida. Deve-se fornecer assistência especializada na comunidade onde a mulher mora ou num local próximo, em vez de concentrar todas as parturientes numa grande unidade obstétrica.
Unidades de grande porte que realizam 50 a 60 partos por dia deveriam reestruturar seus serviços, a fim de poderem responder às necessidades específicas das parturientes. Os prestadores de serviços precisariam reorganizar os turnos de trabalho, a fim de satisfazer às necessidades de continuidade de assistência e apoio das parturientes. Isto também tem implicações de custo, e portanto torna-se uma questão política. Tanto países desenvolvidos quanto em desenvolvimento devem abordar e resolver essas questões, cada um de seu modo.
Em conclusão, o parto normal, desde que de baixo risco, necessita apenas observação cuidadosa por um parteiro treinado e competente, a fim de detectar sinais precoces de complicações. Não necessita intervenção, e sim estímulo, apoio e carinho. Podem-se elaborar diretrizes gerais sobre o que é necessário para proteger e estimular o parto normal.
Entretanto, cada país disposto a investir nesses serviços deve adaptar essas directrizes à sua situação específica e às necessidades das parturientes, assim como assegurar a presença dos elementos básicos, a fim de atender adequadamente as gestantes de baixo, médio e alto risco e aquelas que desenvolverem complicações.
Se estão então procurando esta pessoa, que é uma Doula ou educadora perinatal, queria indicar a Mara Freire, que é bem experiente no assunto, pois já faz este acompanhamento com gestantes há mais de 25 anos, no exterior e por todo Brasil. Um dos seus diferenciais acho que esta na sensibilidade e observação das dificuldades que as mulheres encontram no período entre gestação e pós-parto, oferecendo assim o seu trabalho, apoiando e orientando as futuras mamães. Bem legal, não?
Anotem aí o email: marafreir@gmail.com