Obesidade aumenta risco de morte de gestantes e seus bebês
Plantão Publicada em 30/12/2007 às 17h24m
Plantão Publicada em 30/12/2007 às 17h24m
Extra
RIO - A obesidade é a causa de morte de mulheres durante a gravidez ou o parto que mais cresce na Grã-Bretanha, segundo um estudo encomendado pelo governo. Mais de metade das 295 mulheres que morreram durante ou após a gravidez, entre 2003 e 2005, estavam acima do peso ou eram obesas. Especialistas afirmam que o número de mortes - de um total de 2 milhões de mulheres que morreram no período - é baixo, mas é uma tendência preocu-
pante.
O relatório da Investigação Confidencial sobre Morte de Mães (CEMA-CH, na sigla em inglês) pede maior apoio e aconselhamento às mulheres
obesas, antes e durante a gravidez. Os dados sugerem que estar um pouco acima do peso durante a gravidez não apresenta maiores riscos, mas a obesidade é um problema significativo.
Segundo o estudo, mulheres obesas grávidas teriam de quatro a cinco vezes maior risco de morte do que uma mulher com seu peso normal. E a proporção é a mesma para os bebês (filhos de mães obesas). As complicações mais freqüentes são pressão alta e doenças cardíacas, como angina, que podem causar um ataque cardíaco durante a gravidez. Além disso, pacientes obesas têm tendência maior a hemorragia, segundo os médicos.
RIO - A obesidade é a causa de morte de mulheres durante a gravidez ou o parto que mais cresce na Grã-Bretanha, segundo um estudo encomendado pelo governo. Mais de metade das 295 mulheres que morreram durante ou após a gravidez, entre 2003 e 2005, estavam acima do peso ou eram obesas. Especialistas afirmam que o número de mortes - de um total de 2 milhões de mulheres que morreram no período - é baixo, mas é uma tendência preocu-
pante.
O relatório da Investigação Confidencial sobre Morte de Mães (CEMA-CH, na sigla em inglês) pede maior apoio e aconselhamento às mulheres
obesas, antes e durante a gravidez. Os dados sugerem que estar um pouco acima do peso durante a gravidez não apresenta maiores riscos, mas a obesidade é um problema significativo.
Segundo o estudo, mulheres obesas grávidas teriam de quatro a cinco vezes maior risco de morte do que uma mulher com seu peso normal. E a proporção é a mesma para os bebês (filhos de mães obesas). As complicações mais freqüentes são pressão alta e doenças cardíacas, como angina, que podem causar um ataque cardíaco durante a gravidez. Além disso, pacientes obesas têm tendência maior a hemorragia, segundo os médicos.
Obesidade e Gravidez
A obesidade após a gravidez é um problema muito importante. Cerca de 45% das mulheres obesas no mundo inteiro ganharam seu peso extra após a gravidez. Essa é uma porcentagem bastante alarmante e mostra o quanto é importante prevenir o ganho de peso nesta época da vida da mulher.
O ganho ideal de peso na gravidez varia de mulher para mulher, mas deve ficar entre 8 e 13 kg. Um ganho de peso maior que isso aumenta o risco da mulher vir a ficar obesa após a gravidez. É impossível querer não ganhar peso na gestação. O peso ganho não representa somente o peso do bebê, mas conta também o peso da placenta, dos líquidos retidos e, principalmente, dos nutrientes acumulados para uso durante a amamentação. As mulheres devem perder cerca de metade do peso ganho em até 6 meses após o parto, e o total do peso ganho deve ser perdido em até dois anos.
A amamentação é a grande fonte de perda de peso para a grávida. A mulher que amamenta perde de 400 a 500 calorias por dia ! Isso equivale à quantidade de calorias perdidas em mais de uma hora de exercícios aeróbicos. Como já foi dito, o corpo acumula grande parte dos nutrientes necessários para a lactação durante a gravidez. Por isso, as mulheres que não amamentam, por qualquer motivo que seja, retêm esse peso que deveria ser perdido na amamentação e ficam obesas.
O ganho de peso durante a gravidez não está uniformemente distribuído nos nove meses. Nos primeiros três meses a mulher ganha menos peso, devendo esse ganho ficar entre 1 a 2 kg, ou pode até não ganhar peso nenhum. A partir do quarto mês até o final da gravidez, a mulher ganha em torno de 400g por semana.
A mulher não grávida necessita em média de 2200 Cal por dia e a mulher grávida, de 2500 Cal por dia. Isso significa um aumento de somente 300 Cal por dia, o que quer dizer que a grávida não precisa comer exageradamente para garantir o crescimento adequado do bebê. A introdução de uma refeição leve a mais durante o dia (por exemplo, um lanche da manhã, da tarde ou da noite) já supre a necessidade extra de calorias. E é claro que todas as refeições devem ser balanceadas, com pouca ingestão de doces e gorduras. Abaixo, sugiro uma dieta diária adequada baseada em porções que você, grávida, pode seguir. Mas lembre-se sempre de consultar um nutricionista ou seu médico obstetra caso surja qualquer dúvida.
o 3 porções de leite, iogurte ou queijoso 3 porções de carnes, ovos, feijão ou sementeso 4 porções de vegetaiso 3 porções de frutaso 9 porções de pães, cereais, arroz ou massaso pães sem açúcar e sem gordura de preferência, abusando de produtos integrais e com glúteno cada porção tem a média de 50 gramas
O ganho de peso exagerado durante a gravidez pode ser controlado através da dieta e da prática de exercícios regulares. A hidroginástica é um ótimo exercício aeróbico para as grávidas, porque é de baixo impacto por ser realizado na água, e provoca mínimo esforço sobre os músculos abdominais. A grávida não deve, sob hipótese alguma, fazer restrição de comida na gravidez ou perder peso. O emagrecimento é resultado da queima de gorduras para que o corpo obtenha energia, e o metabolismo das gorduras gera substâncias que podem induzir malformações no bebê. Caso você ganhe peso demais na gravidez, ou já entre na gravidez obesa, não restrinja a dieta, procure comer adequadamente e deixe para “pegar pesado” depois de terminado o período de amamentação.
Estudos perceberam que quanto mais magra a mulher antes de engravidar, maior tendência ela tem de ganhar mais peso durante a gravidez. Mulheres que estão no seu peso ideal geralmente ganham menos peso enquanto grávidas, e perdem este peso mais rápido.
Com tudo isso, cabe a você, futura mamãe, evitar a obesidade após a gravidez, que tantos problemas traz para sua saúde. Seu peso deve ser medido a cada consulta de pré-natal e relacionado com sua altura para mostrar como está seu ganho de peso. Cuide-se seguindo esses conselhos e os conselhos do seu obstetra e tenha uma gravidez saudável e feliz !
O ganho ideal de peso na gravidez varia de mulher para mulher, mas deve ficar entre 8 e 13 kg. Um ganho de peso maior que isso aumenta o risco da mulher vir a ficar obesa após a gravidez. É impossível querer não ganhar peso na gestação. O peso ganho não representa somente o peso do bebê, mas conta também o peso da placenta, dos líquidos retidos e, principalmente, dos nutrientes acumulados para uso durante a amamentação. As mulheres devem perder cerca de metade do peso ganho em até 6 meses após o parto, e o total do peso ganho deve ser perdido em até dois anos.
A amamentação é a grande fonte de perda de peso para a grávida. A mulher que amamenta perde de 400 a 500 calorias por dia ! Isso equivale à quantidade de calorias perdidas em mais de uma hora de exercícios aeróbicos. Como já foi dito, o corpo acumula grande parte dos nutrientes necessários para a lactação durante a gravidez. Por isso, as mulheres que não amamentam, por qualquer motivo que seja, retêm esse peso que deveria ser perdido na amamentação e ficam obesas.
O ganho de peso durante a gravidez não está uniformemente distribuído nos nove meses. Nos primeiros três meses a mulher ganha menos peso, devendo esse ganho ficar entre 1 a 2 kg, ou pode até não ganhar peso nenhum. A partir do quarto mês até o final da gravidez, a mulher ganha em torno de 400g por semana.
A mulher não grávida necessita em média de 2200 Cal por dia e a mulher grávida, de 2500 Cal por dia. Isso significa um aumento de somente 300 Cal por dia, o que quer dizer que a grávida não precisa comer exageradamente para garantir o crescimento adequado do bebê. A introdução de uma refeição leve a mais durante o dia (por exemplo, um lanche da manhã, da tarde ou da noite) já supre a necessidade extra de calorias. E é claro que todas as refeições devem ser balanceadas, com pouca ingestão de doces e gorduras. Abaixo, sugiro uma dieta diária adequada baseada em porções que você, grávida, pode seguir. Mas lembre-se sempre de consultar um nutricionista ou seu médico obstetra caso surja qualquer dúvida.
o 3 porções de leite, iogurte ou queijoso 3 porções de carnes, ovos, feijão ou sementeso 4 porções de vegetaiso 3 porções de frutaso 9 porções de pães, cereais, arroz ou massaso pães sem açúcar e sem gordura de preferência, abusando de produtos integrais e com glúteno cada porção tem a média de 50 gramas
O ganho de peso exagerado durante a gravidez pode ser controlado através da dieta e da prática de exercícios regulares. A hidroginástica é um ótimo exercício aeróbico para as grávidas, porque é de baixo impacto por ser realizado na água, e provoca mínimo esforço sobre os músculos abdominais. A grávida não deve, sob hipótese alguma, fazer restrição de comida na gravidez ou perder peso. O emagrecimento é resultado da queima de gorduras para que o corpo obtenha energia, e o metabolismo das gorduras gera substâncias que podem induzir malformações no bebê. Caso você ganhe peso demais na gravidez, ou já entre na gravidez obesa, não restrinja a dieta, procure comer adequadamente e deixe para “pegar pesado” depois de terminado o período de amamentação.
Estudos perceberam que quanto mais magra a mulher antes de engravidar, maior tendência ela tem de ganhar mais peso durante a gravidez. Mulheres que estão no seu peso ideal geralmente ganham menos peso enquanto grávidas, e perdem este peso mais rápido.
Com tudo isso, cabe a você, futura mamãe, evitar a obesidade após a gravidez, que tantos problemas traz para sua saúde. Seu peso deve ser medido a cada consulta de pré-natal e relacionado com sua altura para mostrar como está seu ganho de peso. Cuide-se seguindo esses conselhos e os conselhos do seu obstetra e tenha uma gravidez saudável e feliz !
Referências Médicas:1. Gunderson EP, Abrams B, Selvin S. The relative importance of gestational gain and maternal characteristics associated with the risk of becoming overweight after pregnancy. Int J Obes Relat Metab Disord 2000 Dec;24(12):1660-8.2. Gunderson EP, Abrams B, Selvin S. Does the pattern of postpartum weight change differ according to pregravid body size? Int J Obes Relat Metab Disord 2001 Jun;25(6):853-62.3. Crowell DT. Weight change in the postpartum period. A review of the literature. J Nurse Midwifery 1995 Sep-Oct;40(5):418-23.
Um comentário:
Mt boa a materia!!
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