domingo, 26 de outubro de 2008

A MÁGICA JORNADA DE UM PARTO ,DE UM NASCIMENTO Q MARCARÁ PRA SEMPRE

Minha mágica jornada

A partir do dia 15 de julho de 2008 começaram minhas contrações.Eu e Mara estávamos indo para minha obstetra para uma consulta de rotina, quando comecei a sentir dores enquanto andávamos, com muito esforço consegui chegar até o consultório.Minha obstetra a doutora Dolly, me examinou e fez o exame de toque, e disse que eu já estava com 2 cm de dilatação, ela sugeriu a Mara que eu fosse internada.
Mara por sua vez, achou melhor e perguntou a médica se eu poderia voltar para minha casa para ela poder fazer uns exercícios comigo, a médica deu a liberdade para que ela pudesse fazer os exercícios e concordou com a opinião de Mara, para que eu não fosse internada, assim que saímos do consultório Mara ligou para meu tio pedindo que fosse nos buscar. E pediu para que fossemos para o centro da cidade, caminhar um pouco pois isso ajudaria no meu trabalho de parto.Andamos pela cidade e compramos algumas coisinhas para o Luis Fernando (meu filho). Chegando em casa Mara, minha doula e também uma mãe; começou então a praticar os exercícios comigo. Ao cair da noite tratei logo, de entrar no msn e falar com minha amiga Juliana, disse a ela que já estava em trabalho de parto e provavelmente nasceria de madrugada. Também pedi a ela que avisasse meus amigos Eric e o Ítalo, sobre o que estava ocorrendo.
Logo após sai da internet, e a Mara retornou a fazer os exercícios comigo. Mais ou menos 30 minutos depois, meus amigos (Juliana, Eric e Ítalo) vieram até a minha casa ficar comigo, e acompanhar meu trabalho de parto.
Depois de muitos exercícios que eu e Mara desenvolvemos juntas, meu trabalho de parto “encalhou”, pois meu emocional tinha se abalado por uma discussão com minha mãe/avó. As contrações já não eram tão constantes, os intervalos entre elas já eram bem maiores. Paramos com os exercícios perto da 00:00, pois eu já estava exausta, eu, Mara e meus amigos nos ajeitamos na sala e começamos a ver filme. Até que todos nós exaustos acabamos dormindo, todos amontoados na sala. De madrugada acordei e fui dormir em minha cama.
Dia 16 de julho de 2008, acordamos todos as 9:00 da manhã, meus amigos saíram para comprar as coisas para o café da manhã. Eu e Mara ficamos em casa organizando as coisas para o café. Novamente comecei a sentir umas contrações bem fraquinhas, que às vezes até passavam despercebidas. Meus amigos chegaram e todos nós tomamos café da manhã.
Depois do café da manhã Mara, decidiu que era melhor eu fazer uma caminhada para ver se meu trabalho de parto desandava. Então eu, Mara e meus amigos fomos pegar um ônibus para poder ir caminhar em um parque; conhecido como Vicentina Aranha.
Chegamos lá por volta de 15:00 ficamos caminhando e a cada contração que eu tinha eu fazia um sinal combinado entre agente para avisar que as contrações estavam vindo. Por volta das 17:30 pegamos um ônibus de volta para minha casa.
Chegando em casa dois amigos meus (Eric e Ítalo) foram para suas casas avisar seus pais. Juliana continuou comigo, passado alguns minutos decidimos eu e Ju ir comer batatas fritas pois eu estava com este desejo a caminhada toda.
Quando foi 18:30 voltei pra casa minha amiga mas ela não entrou pois tinha aula de kung-fu e não poderia faltar.
Neste mesmo dia o pai do meu filho veio a minha casa a pedido de meu tio para visitar-me.
Quando entrei em minha sala lá estava Mara conversando com Bruno o pai do bebe. Então ela se retirou e comecei a conversar com ele.
Depois de 1h de conversa comecei a sentir contrações novamente. Então avisei a Mara sobre as contrações e continuei a conversar nisso meus amigos Eric e Ítalo chegaram. Depois de meia hora que as contrações continuavam vindo Mara resolveu começar a fazer uns exercícios para ajudar no trabalho de parto. O pai do bebe quando viu que a coisa ficou seria, preferiu ir embora. O acompanhei até a porta.
Continuei a fazer os exercícios, mas depois de 1h minhas contrações pararam novamente. Resolvemos então parar. Ás 21:00 hs a mãe de minha amiga Juliana chegou para busca-la meu amigo Ítalo aproveitou e também foi embora.
Meu amigo Eric foi o único que continuou em casa comigo. Depois de um tempo fomos ver um filme todos nós acabamos pegando no sono.
Dia 17 de julho de 2008. Amanheceu nos arrumamos e Mara pediu para o Eric ir buscar canela para poder fazer-me um chá. Que ajudaria a dar contrações.
Logo que o Eric chegou Mara preparou o meu chá. Comecei a tomar e então as, contrações começaram a vir novamente.
Irene uma amiga da família veio fazer o almoço. Logo após minha mãe/avó chegou. Minhas contrações já estavam maiores então quando foi exatamente as 14:00 resolvemos ligar para o avô de meu amigo Ítalo.
Para saber se ele poderia fazer o favor de nos levar a maternidade. Eric ligou para o avô do ítalo eles no disse que logo já viria. Depois disto liguei para minha amiga Juliana para avisa-la que eu estava indo para a maternidade, ela tbm disse que já estaria vindo.
Depois disto sentei-me ao lado da Mara para conversarmos.
Exatamente após 40 minutos o avô do Ítalo chegou na frente de casa para nos levar. No meio do caminho encontramos a Juliana e fomos eu, Eric,Ítalo e Ju no carro. E meu tio foi de moto.
O avô do Ítalo perguntou para mim em que maternidade eu teria o bebe. Disse que gostaria de ter na Santa Casa.
Chegando lá fizemos a ficha e fui até a sala para ser chamada. Mara estranhou quando chegamos a sala, pois tinha muitas pessoas.
Passou um tempinho Mara foi procurar saber se era ali mesmo que eu tinha que esperar, pois estava em trabalho de parto ( um pouco lento) mas isso não era um motivo para não ser atendida mais agilmente.
Mara procurou a sala da medica e foi falar com ela, a medica apenas falou de traz de sua mesa:
- É o primeiro filho?
Mara respondeu que sim, e a medica respondeu.
- Então ela pode esperar, pois o primogênito sempre demora para nascer!
Mara ficou tão indignada com a resposta que obteve da medica que a xingou. Foi até a sala que eu estava e me disse:
- Vamos embora daqui Pri!
Eu sem entender muita coisa segurei na mão dela e saímos do hospital. A Mara saiu reclamando com os atendentes.
Meus amigos não tava entendendo muita coisa e perguntar o porque agente tava saindo. Resolvemos ir a maternidade Antôninho da Rocha Mármore.
A Mara explicou a eles durante o caminho e nisto encontramos meu tio que estava de moto, que no primeiro instante por estar muito preocupado e nervoso com toda a situação não nos viu. Ligamos para ele nos encontrar na esquina ele deu a volta no quarteirão e foi nos encontrar. Logo que ele chegou nos perguntou o porque de estarmos indo embora da Santa Casa. Mais uma vez explicamos sobre o ocorrido. Meu tio ficou tão bravo mais tão bravo com que a medica fez que nos disse que depois iria tomar providencias.
Falamos para ele nos esperar no Antoninho da Rocha que eu iria ter meu bebe lá. Ele nos perguntou se iríamos andando e a Mara respondeu que sim, pois ela disse que isso seria bom para me ajudar no meu trabalho de parto.
Meu tio seguiu em frente. Enquanto eu Mara, ítalo, Juliana e Eric fomos indo andando.
Paramos em uma farmácia para saber se o Antoninho da Rocha Mármore se encontrava muito longe.
Depois disto continuamos seguir o nosso caminho e eu com minha contrações. Em uma certa parte do caminho parei para comprar uma água pois o dia estava quente e eu já estava com muita cede.
Depois disto fomos ate o Antoninho sem mais paradas pelo caminho.
Chegando lá encontrei meu tio, e fui fazer minha ficha de entrada para maternidade Mara assinou meus papeis. Enquanto meus amigos ficaram sentados esperando tudo acabar.
Depois disto fomos para fora, e a Mara foi dar a noticia que eles não poderiam ficar comigo na maternidade, como ainda estava em horário de visita eles poderiam ficar comigo pó um tempo ainda.
Enquanto eu não era chamada para o exame antes de eu me instalar no meu quarto, a Mara pediu para eu e meus amigos ficamos andando pela maternidade para me ajudar com as contrações.
Caminhamos mais ou menos por 45 minutos até eu ser chamada. Quando chamara por meu nome eu me despedi de meus amigos e fui fazer meu exame.Foi então que eu descobri que eu não poderia levar nenhum objeto pessoal para dentro do quarto enquanto eu não tivesse o Luis Fernando.A obstetra de plantão foi me fazer o exame de toque e com um tubinho foi ver se o meu bebe num tinha feito vezes dentro do meu útero.
A obstetra informou que eu já estava com 4 centímetros de dilatação fui para meu quarto com a Mara, logo depois meus amigos foram no quarto como visita e meu tio foi para casa se arrumar para o trabalho.
Quando deu exatamente 6 horas meus amigos foram embora, eu e ma ficamos lá conversando.
Ma ligou para meu tio trazer algumas coisas para gente comer. De 30 minutos meu tio estava lá com as coisas para comermos.
Depois disto ficamos fazendo exercícios para o parto, agachamos, ficamos em posição de cócoras treinamos respiração.
Quando foi uma 7 e poco eu parei porque minha obstetra Dolly veio me examinar e disse que eu estava com 2 cm de dilatação. Quando ela foi embora eu falei para ,Ma :
- Ma a Dolly ta loca né ... ? Como assim eu to com 2 cm se a outra obstetra disse que eu tava com 4 cm ? Que eu saiba dilatação num regride!
Ai a Ma me disse q isso variava de medico para medico e não levar muito em consideração.
Depois desta pequena reclamação a janta chegou, comemos e ficamos assistindo tv e conversando. Depois disso fizemos uns exercícios de cócoras e nisso veio uma enfermeira e disse:
- Não senta no chão filhinha !!!
E a Ma respondeu:
- Ela num ta no chão ela ta fazendo exercícios !
A enfermeira saiu tão desconsertada do quarto...
Depois de um tempo eu peguei trakinas de morango e fiquei comendo para o tempo passar.
Quando deu 22h 00 eu e a Ma começamos a dar muitas risadas pelos chiliques que eu já estava dando pelas contrações terem parado de vez, e também por eu não ter minha pasta de dente e meu chinelinho kkkkkkkk. Nisso ficamos dando risadas em cima de risadas até a enfermeira veio ver o que estava acontecendo de tanto que agente dava risada e claro fizemos muitos vídeos do nosso momento “loucura”. Quando já era 23h 00 fui chamada para fazer o monitoramento do bebe, onde agente deita em uma cama eles monitoram os batimentos do bebe as contrações e a movimentação do bebe, nisso tem uma buzina que eles colocam na barriga e aperta para acordar o bebe e fazer ele se mexer, mas cada vez que a enfermeira buzinava na minha barriga eu não agüentava imaginar o bebe levando um susto dentro da minha barriga e começava a rir sem parar... até mesmo Mara começou a rir de me ver rindo a enfermeira me dizia pra eu tentara parar de rir porque se não ela não conseguiria monitorar o bebe, só sei q depois de muitas risadas eu finalmente consegui parar de rir .Quando foi mais ou menos umas 00h 50, saímos do quarto para caminhar dentro do hospital , ficamos percorrendo todo o hospital e a Ma sempre conversando com as enfermeiras e as freirinhas.
Ficamos andando por volta de umas 2 hs sem parar e o mais engraçado de tudo ficamos contando as lajotas do hospital todo kkkkkkk.
Até uma irmãzinha muito simpática veio ver o que agente tava fazendo e perguntou quantas lajotas tinha o hospital kkkkkkkkkkkkkk.
Depois ficamos dando mais umas voltas vimos uma menina entrar na sala de pré-parto., e ate mesmo vimos ela sair da sala de parto já com o bebe. E eu ficava inconformada de eu estar sem minhas contrações.
Quando deu mais ou menos 3h00 eu e Ma fomos para o quarto para dormir e descansar.
Exatamente 7 da manhã do dia 18 de julho de 2008 a minha obstetra chegou pra me examinar e já me disse;
- Oi dorminhoca acorda... Vou te examinar!
Eu com aquela cara de sono já pensei:
- Dorminhoca? Fui dormir 3 da manhã e você vem me acordar a 7 e eu sou dorminhoca ?
Bom ela me examinou fez o exame de toque e me disse que o meu colo do útero ainda tava alto e disse que me daria alta porque eu não daria a luz aquele dia.
Quando ela foi embora eu fique inconformada com a noticia, eu não queria ir embora queria que meu filho nascesse naquele exato dia.
Quando deu 7:30 a moça veio trazer o café da manha para mim e para Ma. Logo a assistente social veio me dizer que ás 10h 00 eu teria alta pra ir embora.
Tomei meu café da manhã, e sentei em uma cadeira de frente para janela para tomar o sol da manhã passou mais ou menos 1h 1h30 comecei a me sentir um pouco mal, então Ma foi conversar com a enfermeira e com uma freirinha então elas permitiram que eu continuasse na maternidade, a Ma ligou pro meu tio pra levar nossas coisas lá pq agente não agüentava mais ficar sem escovar os dentes kk , quando foi 12h30 meu tio apareceu l´para levar coisa de comer e nossas roupas e acessório que precisávamos mas logo ele foi embora. Ficamos vendo tv e conversando almoçamos as 11h30. E quando 3 e poco da tarde a assistente social passou no quarto e viu q eu tinha melhorado e me mandou embora. A Ma foi ligar para o avô do meu amigo Ítalo para ver se podia ir nos buscar na maternidade.
Meus amigos apareceram logo em seguida Eric, Ítalo e Carol. Ficamos lá até s 4h quando o avô do ítalo chegou.
Quando entramos todos no carro o avô do Ítalo falou:
- Mas ainda não nasceu ????
E eu disse:
- Não ainda não ...
Ele respondeu:
- Nossa mas ta difícil em. (risada)
Ele nos deixou em frente de casa e se foi.
Eu e Ma comemos e fizemos mais alguns exercícios, quando foi em torno de 7h30 meu pai teve a cara de pau em aparecer pra me infernizar junto com a minha madrasta e minha irmã mais nova (mas esta parte agente pula), depois que eles foram embora a Ma ligou para meus amigos Ítalo e Eric. Depois de 1h eles apareceram aqui na minha casa ai ficamos jogando e a Mara explicando o que meu pai fez comigo a eles... (PS: eu já tava sentindo umas contrações relevantes e seguidas) peguei o jogo da vida montei. E começamos a jogar, depois de 30 minutos minha mãe chegou a Ma foi tentar explicar o ocorrido a ela (agente tbm pula esta parte).
Depois disto eu desisti de jogar e fiquei só olhando eles jogarem. Depois disto arrumamos uma cama de colchões na sala e dormimos todos. Dormi perto da Ma, por causa de minhas contrações estarem sendo seguidas. A noite toda mal consegui dormir a cada contração que vinha eu apertava a mão da Má.. isso se passou por toda a noite até acordarmos.
19 de julho de 2008 acordamos exatamente as 10hs da manhã as contrações estavam bem fortinhas tomamos um café da manhã o Ítalo tratou logo de ligar para o avô dele e enquanto isso eu e Ma fomos tomar um banho e nos arrumar. Logo depois a Ma foi chamar meu tio ele se aprontou rapidamente. Quando foi 11h30 o avô do Ítalo chegou colocou agente dentro do carro e meu tio foi de moto.
Chegamos a maternidade exatamente ao 12h00, meu trabalho de parto estava bastante evoluído Mara foi dar a entrada nos meus papeis e assina-los. Depois disto, Ma ficou andando comigo e fazendo os exercícios de cócoras comigo e fazendo respiração comigo. Cada vez que eu sentia uma contração eu me colocava de cócoras e fazia força “de coco”, fiquei fazendo isso por vaias vezes até eu ser atendida...enquanto isso eu vi uma grávida desesperada e chorando bastante, pelas dores que eu sentia ... O marido mal conseguia ampara-la..
Foi neste exato momento que eu pensei “puxa como é bom ter uma Doula do lado!”
Quando foi 12:15 eu fui chamada para fazer o exame pela medica plantonista, meu tio ficou do lado de fora altamente desesperado. Meus amigos me abraçaram e me disseram: Boa Sorte!!!
Entrei para meu exame, a médica plantonista me falou com eu já estava com 4 cm e meio, depois disto fui para meu quarto esperar minha obstetra chegar, coloquei a roupa do hospital e cada vez as contrações ficavam mais e mais fortes e enquanto isso eu ficava fazendo os exercícios de cócoras para me ajudar no parto.
Quando deu 13h00 da tarde minha obstetra Dolly chegou, ela se sentou na cadeira ao lado enquanto eu fazia meus exercícios ela conversa comigo e com a Mara e nos contava varias historias interessantes kkkk.
De 20 em 20 minutos a doutora Dolly vinha me fazer o exame de toque, e isso incomodava porque minhas contrações já estavam bem fortinhas e isso fazia elas virem mais fortes.
Até que chegou uma hora que eu não conseguia mais fazer os exercícios fiquei deitada na cama e nisso comecei a entrar em desespero, comecei a chorar a cada contração que vinha, queria desistir... Mas Mara chegava em mim mandava eu olhar nos olhos dela e me fazia ouvir que eu era forte que tudo iria dar certo, e que eu não poderia ficar chorando se não isso me atrapalharia no meu trabalho de parto.
Ate um certo momento eu aceitava o que ela dizia mas depois eu já não conseguia e voltava a chorar. Mara fez a mesma coisa comigo por diversas vezes até eu conseguir realmente me acalmar. Nisso ela pediu para um tio entrar no quarto onde eu me encontrava e acompanhar tudo o que estava acontecendo. Sim ele entrou e ficou me olhando desesperado, e ficava mais nervoso cada vez que eu gritava pela contração.
Mara perguntou ao meu tio se ele gostaria de ir me acompanhar também na sala de parto, ele todo horrorizado disse que não kkkk.
Então até que uma hora a Ma fez-me levantar da cama e ficar fazendo o exercícios de cócoras, porque minha contrações estavam parando novamente, nisso a minha obstetra disse que iria injetar um pouquinho de um remédio que iria a ajudaria a minhas contrações a voltarem mas que na doze que ela iria colocar não induziria o meu parto de forma alguma.
Bom depois de ela ter aplicado a injeção em mim a Mara me convenceu a retornar os exercícios pois pelas contrações terem voltados um pouco mais fortes eu não queria sair da cama.
Lá fui eu novamente fazer o exercícios de cócoras colocando toda minha força para baixo, esta posição além de me ajudar na hora do parto ainda aliviava um pouco as dores.
Quando eu menos esperava, minha bolsa rompeu, vi toda aquela água saindo, a Dolly já foi mandar preparar a sala de parto, não demorou muito as enfermeiras vieram me colocaram numa maca e me levaram correndo para sala a Mara todo o tempo me acompanhando. Devo admitir que pelo caminho até chegar no centro cirúrgico eu gritei pelo corredor (sim sou escandalosa), quando cheguei na porta do centro cirúrgico a Ma teve que me deixar para poder se vestir eu de tão desesperada que eu tava “falei/ gritei” para ela não me deixar, e ela me disse que não iria me deixar que somente iria se trocar. Nisso ela foi se trocar e eu sai gritando o nome dela e dizendo que eu queria cesárea que eu queria anestesia kkkk, (o que o desespero não faz né kkk ), cheguei no centro cirúrgico gritando a Mara, derrepente a minha obstetra sai do nada e depois eu vim a descobrir que ela tinha ido ajudar a Mara se vestir pra ir logo pra sala kkk.
Quando ela chegou ela segurou minha mão e fez eu me acalmar, derrepente a Dolly disse:
- Priscila faz força de coco empurra que o seu bebe já ta pra nascer.. Eu já to vendo ele.
A doutora Dolly logo em seguida peou e furou o resto da minha bolsa para ajudar no parto.
Ai eu fazia força e nada, ai vinha a contração e eu falava “Bebe nasce logo bebe” ou “Manda o Luis pegar um expresso e vir logo!” kkkk. E nisso eu esmagava a mão da Ma e ela me dando muito apoio e força moral.
Derrepente a doutora Dolly disse:
- Priscila faz força de coco que o Luis ta vindo!!!
E eu fazia força na garganta além de fazer força para baixo, ai a Mara vinha e me dizia:
- Pri, força de coco , não coloca força na garganta!!!
Bom quando eu finalmente fiz força de coco, em apenas 3 empurrões o Luis Fernando nasceu!!!
A medica pegou o Luis e levou para eu ver, quando eu vi aquele rostinho pela primeira vez, me deu uma emoção tão grande que eu comecei a chorar e agradecer a Deus pelo filho lindo que ele tinha me dado.
Luis Fernando não chorou ele veio sorrindo ao mundo e com aqueles olhos lindos me olhando como se tivesse me agradecendo.
Meu parto foi lindo e super natural e agradeço tudo isso a Mara.
Meu filho só chorou quando a pediatra pegou para pesa-lo e fazer os outros exames.
Meu tio esperava-me na sala de espera, e quando eu sai do centro cirúrgico com o Luis do lado ele começou a chorar igual uma criança. E meus amigos foram até o quarto para conhecer meu lindo filho.
Meu parto foi uma experiência emocionante, e eu tenho certeza que eu não teria conseguido tudo isso , se eu não estivesse com a minha mamãe Mara. Que me ajudou antes do parto , no Parto e que ainda continua a me ajudar no pós parto. Muito Obrigada Mara por tudo o que você fez por mim e pelo Luis Fernando, nós estamos e sempre estaremos realmente gratos por tudo que você fez por nós!!!
Te amamos !!!!

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